O jogador de futebol Marcelinho Carioca foi sequestrado em dezembro de 2023 e o caso segue em investigação na polícia. Saiba como está
A investigação do sequestro do jogador de futebol Marcelinho Carioca segue em andamento na polícia e acaba de ganhar mais um capítulo. De acordo com o colunista Leo Dias, a Justiça de São Paulo colocou os sete acusados do crime como réus no caso e eles vão ter que responder pelo ocorrido.
Vale lembrar que quatro pessoas já estão presas, sendo dois homens e duas mulheres, pelo sequestro e outras três estão foragidas, mas possuem prisão preventiva decretada. Eles foram denunciados por associação criminosa, receptação, roubo, lavagem de dinheiro e sequestro.
Segundo a Divisão de Anti Sequestro, a investigação apontou que 10 pessoas participaram do sequestro do jogador, mas apenas sete se tornaram réus. Agora, a investigação continua para recolher mais provas contras os acusados.
O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca relembrou alguns detalhes de como foi ser sequestrado por criminosos no último final de semana. Ele foi libertado do cativeiro após a repercussão do caso. Depois de ir para a delegacia, o ex-atleta conversou com a imprensa no local e contou como foi o sequestro.
De acordo com o site G1, Marcelinho contou que foi abordado por três homens e levou uma coronhada na cabeça. Com isso, os homens colocaram um capuz na cabeça dela e o colocaram dentro do seu próprio carro. “Chegaram três indivíduos e me abordaram, e aí tomei essa coronhada na minha cabeça e depois não vi mais nada, entrei no carro e já colocaram o capuz e não vi mais nada”, disse ele.
Então, ele disse que a abordagem aconteceu perto da casa da amiga Thais, que é quem apareceu com ele em um vídeo no cativeiro, em Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo. Ele foi ao local para levar ingressos de um show que iria usar, mas foi abordado pelos bandidos que o sequestraram.
Além disso, o ex-jogador falou sobre o vídeo no cativeiro, no qual disse que o sequestro aconteceu porque ele teria ficado com uma mulher casada e o marido dela o sequestrou. Porém, ele negou que este fosse o motivo.
“Fui obrigado a falar, a Thais é guerreira, mulher de fibra e a nossa relação é de amizade. Eles queriam dinheiro, eu estava preocupado com a minha vida, com a vida dela”, disse ele, e completou: “Não é fácil ter o revólver apontado para a sua cabeça a todo momento. Com um revólver na cabeça, você faz o quê?”.
A polícia chegou ao cativeiro por meio de uma denúncia anônima. A casa onde ele estava ficava em Itaquaquecetuba e cinco suspeitos já foram detidos. Antes disso, o carro dele foi encontrado abandonado na mesma cidade.