Dono de uma voz emblemática e inconfundível, o jornalista e apresentador Cid Moreira morreu nesta quinta-feira, 3, aos 97 anos
Primeiro apresentador do Jornal Nacional (Globo), Cid Moreira morreu nesta quinta-feira, 3, aos 97 anos. Um dia antes, o dono da voz inconfundível e emblemática fez uma promessa para seu amigo, o humorista Tom Cavalcante (62), e compartilhou o momento para os mais de 1,4 milhão de seguidores de seu perfil do Instagram.
Na publicação, Cid Moreira compartilhou um vídeo de Tom Cavalcante dizendo que tinha orgulho da amizade dos dois e que estava com saudades, já que fazia algum tempo que eles não se viam. "Abraço querido Tom! Gravo a abertura do seu show quando você quiser! Uma honra", escreveu o jornalista, na legenda da publicação.
Como resposta pelo carinho, o humorista deixou um comentário para o amigo. "Cidão Brilhante! Extraordinário! Ser humano do bem! Meu Deus será maravilhoso ter sua voz brihante me anunciando nos teatros do Brasil e do mundo", escreveu.
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A informação da morte de Cid Moreira foi confirmada por sua viúva, Fátima Sampaio. Ela apareceu ao vivo durante o programa Encontro com Patrícia Poeta (Globo) e afirmou que ele estava internado no CTI há algumas semanas, porém, não divulgou a causa da morte.
"Desculpe o estado que estou. Eu passei todos esses dias ao ladinho dele. A gente vem lutando, a idade não é fácil, ela chega para todo mundo. A gente mudou para perto do hospital quando ele começou a fazer a diálise. Eu estou no modo grogue", disse Sampaio, durante o programa.
O apresentador foi um dos grandes ícones do telejornalismo brasileiro e marcou gerações com sua voz grave e única. Nascido em Taubaté, no ano de 1927, ele iniciou sua carreira no rádio em 1944 e assumiu a bancada do Jornal Nacional em setembro de 1969. Ele permaneceu na cadeira por 26 anos, ao lado de Hilton Gomes (1924-1999).
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