A primeira dama dividiu sua visão sobre o futuro dos programas sociais
Em entrevista exclusiva para a CARAS Brasil, Bia Doria, primeira-dama do Estado de São Paulo, compartilhou uma visão mais detalhista sobre sua gestão do Fundo Social de São Paulo.
Liderando projetos como: Inverno Solidário e Campanha do Alimento, Bia falou sobre as adaptações que foram necessárias para otimizar a assistência dada aos cidadãos. "O que tem meu no Fundo Social? Primeiro eu procurei dar uma enxugada na máquina! Tinham muitas pessoas ociosas e o dinheiro público não pode ser desperdiçado assim. Somos poucas pessoas, mas trabalhamos paralelo com outras secretarias!"
"Quando eu cheguei no Fundo Social, tinha uma montanha de roupas velhas usadas, cheirando mal, cheia de ácaros e problemas! O Estado não tinha estrutura para reciclar isso[...] Eliminei todas essas doações de roupas usadas e estou pedindo somente roupas novas! A pessoa em situação de rua não merece ganhar só uma roupa velha, usada e suja. Ela merece receber uma roupa nova, com todo o carinho que nós podemos dar para essa pessoa", declarou.
A primeira-dama também discursou sobre o empenho no processo de capacitação para o mercado de trabalho e recuperação de pessoas que atualmente vivem em situação de rua. "Eu tenho batido nessa tecla desde o primeiro dia! Temos que fazer as pessoas se capacitarem para serem independentes! Com a pandemia, tivemos que rever um pouquinho tudo isso, porque não dava pra fazer cursos, empregos cessaram, mas agora está voltando! Graças a um homem que tem uma persistência, que é o João Dória, governador, nós temos a vacina! Então, graças à vacina, já estamos voltando com os cursos. Até pessoas analfabetas podem fazer o curso de capacitação que nós temos no Paula Souza", afirmou.
Levando em consideração que este processo apresenta resultados ao longo prazo, Bia também apresentou as ações pensadas para sanar as necessidades imediatas dessa parcela da população. "O meu objetivo é fazer essa pessoa sair das ruas! Como elas já estão muito acostumadas, é difícil! Tem pessoas que estão a trinta anos na rua. Então esse processo é demorado. Temos muitas ONGs trabalhando e muitos assistentes sociais[...] Mas enquanto nós não conseguimos esse processo, eu mandei desenvolver esse saco térmico! É um saco de dormir, impermeável, que a pessoa pode carregar depois como uma mochila", declarou.