A atriz explicou que talvez nem precise usar os óvulos congelados na tentativa de engravidar naturalmente
Após passar quatro anos mergulhada na carreira, período no qual emendou inúmeros trabalhos na Record TV, Camila Rodrigues (35) decidiu que era hora de desacelerar e embarcar rumo às merecidas férias. E o destino não poderia ser mais revitalizante: Bonito, no Mato Grosso do Sul, famoso por suas águas cristalinas e natureza exuberante.
“Já tinha pesquisado e sabia que seria espetacular. Vou levar na lembrança a água cristalina, de temperatura agradável e com uma infinidade de peixes. Aqui, você faz uma trilha e encontra macaco, tamanduá-bandeira, veado, famílias de porquinhos. A diversidade de pássaros também impressiona, sem falar na receptividade das pessoas”, destacou a atriz, que viajou a convite deCARASe do Festival de Inverno de Bonito.
Além de renovar as energias, a viagem marcou um passo importante na vida de Camila. Dias antes de fazer as malas e embarcar rumo à aventura ecológica, ela fez um congelamento de óvulos, afinal, o desejo de ser mãe é cada vez mais forte dentro da atriz. “Agora serei mãe, que é o grande sonho da minha vida”, disse a eleita do diretor de negócios Ighor Payola (33), com quem está há dois anos. “Pode ser que nem use os óvulos congelados, mas é a garantia do meu sonho”, emendou a paulista de Santo André, que recorrerá à fertilização caso não consiga engravidar naturalmente.
–Como será a mamãe Camila?
– Realmente não tem como a gente saber! As únicas certezas que tenho é que no momento que descobrir que estou grávida vou chorar uma semana de felicidade e quando o neném nascer vou chorar mais uma semana de felicidade e de desespero ao mesmo tempo. Mas tenho uma família maravilhosa que vai me apoiar muito.
– O Ighor será um pai babão?
– Será um paizão. Ele cuida muito de mim e sei que vai cuidar bem do bebê, pois é muito atencioso. Ele é meu parceiro mesmo. Fica preocupado se estou na rua, liga, pergunta se pode ir me pegar, e isso não é machismo, mas uma preocupação, pois moramos no Rio, uma cidade extremamente perigosa. Ele faz mercado, cozinha, enfim, dividimos tudo dentro de casa. Não tem o papel da mulher ou o papel do homem. Somos pessoas que fazem de tudo em casa.
– Quer menino ou menina?
– Como tenho dois sobrinhos, gostaria muito que viesse uma menina. Mas isso é algo que a gente não escolhe. Que venha o que Papai do Céu quiser.
– Você se rendeu à gastronomia de Bonito...
– Como absolutamente de tudo. Comi um pacu grelhado, que foi maravilhoso, e a famosa piraputanga, outro peixe de água doce.
– E como mantém a forma?
– Sou assim nesses momentos, mas em casa a alimentação é regada. Acordo 5h30 da manhã e, apesar de ter preguiça para malhar, faço crossfit todo dia.
– Você tem feito vários personagens bíblicos. Como é sua ligação com a religião?
– As histórias bíblicas sempre estiveram presentes na minha vida. Cresci na igreja, minha família é evangélica. Hoje em dia vou pouco, mas sinto falta de me alimentar da palavra. Fui batizada e quando pequena fazia até retiros, mas sinto falta de respirar ali dentro, de escutar a palavra. Me faz bem esta espiritualidade.