O youtuber foi alvo de supostas montagens após polêmicas envolvendo Júlio Cocielo
Após antigos tweets racistas de Júlio Cocielo terem sido recuperados na web, outros youtubers começaram a ser alvo dos "caçadores de publicações". Whindersson Nunes foi um deles.
Com o maior canal do Brasil, ele alegou que uma das mensagens machistas que está rodando a internet não é de sua autoria. E deu razões para provar sua inocência.
Kkkkkkkkkk os cara querem me derrubar de todo jeito, até com montagem. Em 2011 eu era evangélico e tinha 16 anos. Eu nunca twittei isso https://t.co/ugfrLqyvOg
— Whindersson (@whindersson) 4 de julho de 2018
Além disso, ele resolveu abrir o jogo sobre seu passado na internet e disse não ter medo de que encontrem mensagens constrangedoras, pois ele já amadureceu o suficiente e também mudou alguns pensamentos, principalmente os homofóbicos.
No passado já disse varias bosta. Eu nem gostava de gay e dizia que quem era gay não entrava no céu. E no meu casamento esse ano uma das madrinhas se chama Rafael, pra ver como as coisas mudam. Então quem quiser procurar tweets antigo fique a vontade.
— Whindersson (@whindersson) 4 de julho de 2018
ACUSAÇÕES DE RACISMO
Júlio Cocieloacompanhou os primeiros jogos das oitavas de final da Copa do Mundo 2018 neste sábado, 30.
Através das redes sociais, o youtuber comentou alguns lances da partida entre França e Argentina, que aconteceu no estádio de Kazan, mas foi muito criticado ao mencionar o jogador francês Kylian Mbappé em um de seus tweets. "Mbappé conseguiria fazer uns arrastões top na praia", escreveu ele.
Em poucos minutos, o comentário de Cocielo foi retuitado por dezenas de internautas, que o acusaram de racismo. "Alô, Twitter. Como vocês permitem que pessoas como o Cocielo tenham voz por aqui? Racismo pode?", questionou uma pessoa. "Júlio Cocielo foi racista, sim. Não adianta dizer que não foi a intenção", afirmou outra. "Se fosse o Antoine Griezmann ou o Cristiano Ronaldo seria: 'Corre para car*lho'. Mas como é o Mbappé é arrastão. Racismo velado é isso! Branco correndo é atleta, negro correndo é assalto", enfatizou um terceiro indivíduo.
Giovanna Ewbank veio a público mostrar sua indignação.
"Odeio ter que postar coisas tão repugnantes e tristes como essa...mas é necessário!!! Ainda fico chocada como podem existir pensamentos como desse tipo de pessoa...isso não é uma brincadeira e nunca foi. Isso é racismo", reforçou ela ao compartilhar o texto escrito por Samara Felippo.
As marcas que patrocinam ou possuem parceria com o jovem também se pronunciaram e disseram ser contra o tipo de pensamento e avisaram que tomariam as devidas atitudes.
Karol Conka usou o Twitter na segunda-feira para tomar partido no caso de racismo que envolve o influencer digital Júlio Cocielo.
"Racista finge que se arrepende quando perde dinheiro ou status. No fundo continua odiando os negros e desejando a morte deles. É preocupante ver grandes marcas apoiando esse tipo de gente pensando somente em números. Esse país está uma m**da!", desabafou ela. Logo depois, a cantora e apresentadora retweetou uma matéria sobre marcas que haviam retirado seu patrocínio e escreveu: "Toma".