Viajada, atriz de 'Pega Pega' busca aconchego na casa dos pais
A casa da família, de 380m², em Niterói, no Rio, é apontada pela atriz Marina Rigueira (30) como o seu verdadeiro refúgio.“ É onde me sinto segura”, define ela, que mora há 10 anos sozinha na capital fluminense. É nesse clima intimista e de muito aconchego que Marina recebe CARAS e festeja recente guinada em sua vida. “Achei o meu caminho faltando oito meses para fazer 30 anos. Se eu não tivesse me encontrado profissionalmente, confesso que estaria com uma supercrise”, reflete a intérprete de Mirella na novela global das 7, Pega Pega. Marina formou-se professora do método de Ivana Chubbuck (64), respeitada coach de atores de Hollywood, em Los Angeles, pouco antes de começar a gravar a trama de Claudia Souto (48). “Não vou largar a atuação”, avisa. Empolgada com as novas possibilidades profissionais, a vida pessoal está em stand-by. “A pessoa que estiver comigo tem que somar muito. Que me puxe para cima sempre”, pondera ela, que está solteira há cerca de dois meses.
– Apesar do pouco tempo solteira, já se sentiu sozinha?
– No momento estou trabalhando tanto entre gravações da novela e as aulas que isso ainda não aconteceu.
– Por que decidiu sair de casa aos 20 anos sendo tão ligada aos pais, Christina e Alexandre?
– Eu me mudei quando entrei para a oficina de atores da Globo, que ficava na Barra da Tijuca. Não conseguia fazer o trajeto todo dia, por isso vim para o Rio. Como sempre emendei um trabalho no outro e eram todos no Rio, fiquei por lá. Mas sempre que posso venho para cá. Volto a dizer, me sinto protegida, acolhida. É onde sempre tem almoços incríveis de domingo e gosto de tomar um café... É a casa onde cresci. É onde considero mais meu lar. Sou supercaseira.
– Agora que é coach, acredita que um bom ator não é feito apenas de talento?
– Sinceramente, acho que o talento é a consequência do seu estudo. Qualquer pessoa com muita determinação consegue fazer trabalhos primorosos. Em Los Angeles, onde me formei, os atores trabalham muito. Horas e horas. Eu não acredito na intuição puramente.
– Pega Pega foi sua primeira novela após o curso no exterior. Já sentiu diferença na atuação?
– Pude aplicar, como atriz, o que aprendi em um personagem que é forte como este último. Mirella é uma mulher com conflitos muito profundos. Ela morre em um acidente de carro e vai ser lembrada a novela inteira, na memória da filha Bebeth, vivida pela Valentina Herszage, que tem um supertrauma porque participou do acidente.
– Teve mais cenas com o Mateus Solano. Como foi?
– Conheci todas as pessoas, mas contraceno com o Mateus. Foi uma delícia. Para mim, foi uma honra já entrar na Globo e cair nesse núcleo de estrelas. São pessoas maravilhosas. Todo mundo me recebeu muitíssimo bem. Está sendo um grande aprendizado. Um prazer enorme.
– Em 2012, você fez a novela Rebelde e conquistou fãs fervorosos. Sentiu diferença quanto ao assédio?
– Apesar do meu personagem ser muito denso, a novela é leve. É uma comédia gostosa. O meu público de Rebelde cresceu. Acho que estão nesse público das novelas das 7 agora. São fiéis.
– Existe uma vaidade maior por trabalhar na televisão?
– Não no meu caso. Ser atriz requer esforço. Eu me cuido por causa da minha saúde. Faço o que é necessário para manter o meu foco nos meus textos e nas minhas criações.