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Leonardo Medeiros confessa: “Gostaria de ser um pai mais presente"

Ele confessa que o motivo do fim de seus casamentos pode ser sua personalidade inquieta

CARAS Digital Publicado em 26/06/2014, às 10h33 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Leonardo Medeiros - Cesar Alves
Leonardo Medeiros - Cesar Alves

Com simplicidade,Leonardo Medeiros(49) vai traçando seu perfil: um homem inquieto, que lê muito, principalmente ficção científica, circula de metrô e ônibus e recusa ser adjetivado como galã. “Já sou coroa”, afirma, na Ilha de CARAS, ao comemorar 32 anos de uma carreira premiada por trabalhos dos quais se orgulha bastante na TV, teatro e cinema. No ar como o advogado Nando da novela Em Família, o ator admite que uma das suas lástimas é não ter o tempo que queria para estar na companhia dos filhos, Antonio (18) e Clara (4), respectivamente dos casamentos com a produtora Luciana Mello (44) e com a atriz Rennata Airoldi (37). “Gostaria de ser um pai mais presente. A coisa que mais amo fazer é curti-los, mas agora estou trabalhando no Rio e eles vivem em São Paulo”, justifica. “Minha filhinha é linda, me separei da mãe dela em 2012, mas a vejo mais. Já o Antonio é adolescente e eles costumam sumir, querem ter vida própria, namorar. Em minha juventude também não gostava de dar muita satisfação. Atualmente, tenho uma ótima relação com a família. Mas Antonio não dá muito trabalho, está terminando os estudos no colégio e ainda não sabe o que vai fazer”, completa Leonardo.

– Você se diz inquieto. Os casamentos terminaram por isso?
– Basicamente. O primeiro durou três anos e o último, sete. Quando começo a me sentir paralisado, parado, não consigo lidar com isso. Tenho que estar em movimento. Acho que esse foi o motivo de ter escolhido a profissão, porque o artista nunca para, não tem rotina, não tem escritório, não tem um lugar para ir. Está sempre mudando, renovando os ciclos sociais, o espaço. Aquela vidinha cotidiana, isso me perturba, tem horas que fico infeliz. Na verdade, gosto de ser assim, mas acredito que, se fosse um cara mais paciente, as coisas seriam melhores. Venho evoluindo. Estou solteiro, mas, quem sabe, o próximo casamento não será de 15 anos?

– E quais são seus programas quando está com os filhos?
– Não gosto muito de ‘auê’, shopping, essas coisas, então a vida dos meus filhos comigo é bem tranquila, passeio, parque...

– Você nasceu no Rio, muitas vezes passa vários meses seguidos trabalhando no Rio, mas prefere viver em SP. Por quê?
– Não consigo me adaptar muito a morar no Rio. Até tento, mas não sou um cara da praia. Em São Paulo, não sei se é viagem minha, as relações são mais profundas, tenho mais amigos, sem a menor dúvida.

– Você está muito feliz com sua trajetória profissional, não?
– Acho que tenho uma carreira alicerçada, muito longa, lenta, não tem um estouro. Tudo foi sendo construído aos poucos, um tijolo sobre o outro. O legal da profissão é que nunca se estaciona, sempre há figuras novas, que são os personagens. Estou bastante satisfeito com meus trabalhos, e só a gente sabe o quanto é difícil essa coisa da autocrítica.