Choro de Jô Soares e fé de Marina Ruy Barbosa

Homenageado por sua trajetória e talento na 14ª edição do Prêmio Faz Diferença O Globo, Jô Soares (79) foi o mais ovacionado entre os vencedores de 17 áreas distintas, todos destaques em 2016. Em ano sabático, o humorista, escritor e apresentador quebrou a rotina reclusa para agradecer, muito comovido e de olhos marejados, o troféu ganho na categoria Segundo Caderno/TV, em festa no Copacabana Palace, Rio. “Sei lá...São 50 anos de profissão e ainda me emociono. Sou um gordo bobo mesmo”, disse, com a tradicional gravata-borboleta. Jô, que deixou de apresentar seu programa na Globo no ano passado, contou que aproveita o período longe da TV para escrever um livro de memórias. Ele já é autor de outras sete publicações, publicações, como os romances Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, de 2005, e As Esganadas, 2011. Compartilhando da mesma paixão pela literatura, Marina Ruy Barbosa (21) também dará uma trégua nas telinhas para escrever. A atriz, laureada na categoria Revista O Globo, reservou 2017 para virar autora e dedicar-se ao cinema. “Vou rodar dois longas e lançar um livro de poesias”, antecipou, referindo-se a Sequestro-relâmpago, da premiada Tatá Amaral (55), e a outro filme, sem nome definido, em que vai atuar com Bruno Gagliasso (34). Sexy e charmosa, a estrela brilhou na noite de gala em vestido longo e com fenda. “Receber prêmio cujo nome é Faz Diferença me coloca em um lugar entre a felicidade e a responsabilidade. Sou jovem e sei que ainda tenho tudo para aprender, acho que estou descobrindo meu lugar no mundo e como fazer a diferença em minhas missões, responsabilidades como profissional, cidadã e mulher. Apesar disso, fico extremamente feliz em saber que meu trabalho, feito com tanto amor, é reconhecido”, acrescentou. Marina, que no fim do ano começa a gravar a novela de Aguinaldo Silva (73), com o título provisório de O Sétimo Guardião. Outra atriz reverenciada na celebração foi Sônia Braga (66), na categoria Segundo Caderno/Cinema, representada por sua irmã, Maria Braga. Sônia está em Miami filmando uma série para a TV americana.

Outro momento de emoção foi a premiação, na categoria País, de Ana Júlia Aleixo (8). A menina se submeteu a uma bem -sucedida operação e se transformou no símbolo da nova fase de transplantes de órgãos no Brasil. Pesquisadoras do zika vírus, as cientistas Adriana Melo (45) e Celina Turchi (64) também mereceram ovação da plateia ao terem seus nomes anunciados como Personalidades do Ano.