Ela fala das conquistas, lança o primeiro DVD e planeja seu casamento no religioso em 2011
Redação Publicado em 26/07/2010, às 23h23 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h25
A cantora Preta Gil (35) sempre se considerou uma pessoa espiritualizada. Devota de santos católicos e simpatizante do candomblé, ela já passou por tragédias pessoais, como a morte do irmão Pedro, em 1990, aos 19 anos, em um acidente de trânsito, mas até hoje mantém sua fé inabalada. Ela também superou decepções profissionais. A maior foi durante o lança mento do primeiro CD, Prêt-à-Porter, em 2003, álbum em que Preta aparecia nua na capa. "Na época, tinha fama, mas não nome. Mas sempre acreditei em mim. Só não imaginava que enfrentaria tantos obstáculos. Precisei me reinventar. Hoje vivo o que sempre sonhei", afirmou, na Ilha de CARAS.
Ao dar novo foco na carreira com a idealização do show Noite Preta, em 2007, passou a ser uma das artistas mais requisitadas do país, com média de 18 apresentações por mês. O espetáculo, um mix de ritmos de MPB a funk e forró e que traz sucessos próprios, como Estéreo e Andaraí, virou DVD, com lançamento em agosto. No trabalho, ela faz duetos com Ana Carolina (35), em Sinais de Fogo, e com o pai, Gilberto Gil (67), em Drão. "Ele é o meu fã mais coruja", garantiu. Preta também curte boa fase na vida afetiva. Mãe de Francisco (15), da relação com Otávio Müller (44), ela está casada no civil desde setembro de 2009 com o mergulhador Carlos Henrique Lima (32). Juntos há dois anos e meio, os dois agora planejam marcar a união também em uma cerimônia religiosa.
- Por que vocês optaram por se unir no civil em segredo?
- Já vivíamos juntos desde os quatro meses de namoro. Me considerava casada. Mas Cacau dizia que não era a mesma coisa. Como é mergulhador da Marinha e fica embarcado durante muito tempo, se preocupa comigo. E ficava no meu ouvido com essa história de oficializar para eu ter os direitos como sua mulher. Fomos só os dois ao cartório. O escrivão e um casal que encontramos lá serviram como testemunhas. Depois, em casa, trocamos a aliança de dedo e demos risadas. O Francisco disse: "Pô, mãe, soube que você se casou por um site". Aí expliquei tudo e ele achou o maior barato.
- E o casamento no religioso?
- Tínhamos planejado para este ano. Mas Cacau tem pânico do assédio. E ainda está amadurecendo o fato de ser casado com uma famosa. Ele queria algo pequeno, mas quando colocávamos no papel, passava de 50 para 300 convidados. Virou estresse, um assunto muito mais sofrido do que prazeroso. Por isso, adiamos. Queremos que a festa seja aqui em Angra dos Reis, que é a terra dele. Já fomos ver ilhas e pousadas. Quem sabe após o carnaval de 2011?
- Qual a importância do seu encontro com Cacau?
- Ele me ajudou muito. Eu confundia meu comportamento nos palcos com a vida real. Tinha tendência a me expor. E ele é discreto. Fica orgulhoso após as apresentações. Mas tem dias que comenta: "Em tal hora, não gostei do que você falou no palco". Existem atitudes minhas que ainda o incomodam. Então, negociamos que certas coisas não vou fazer mais, como dar um selinho em fã.
- Essa personagem que encarna nos shows já atrapalhou você?
- Vivi um tempo esse papel. Mas foi importante entender que estava representando. As pessoas nem sequer prestavam atenção na minha música. Eu mesma, por ter feito fotos nuas para o CD, abafei o trabalho. Tive que me reconstruir e ter humildade para isso. Comecei a fazer o Noite Preta para 200 pessoas. No primeiro show, foram só os amigos, meia dúzia de pessoas, o resto era imprensa. Hoje, reunimos 3500 na The Week, Rio. No Acre, em uma praça pública, me apresentei para 70 mil!
- A boa fase tem sido essencial também para sua auto-estima?
- Gosto de me cuidar, sou bastante vaidosa. Mas se disser que me aceito bem com o corpo que tenho, é uma mentira. Quero sempre melhorar. Depois que casei, acabei engordando. E levei alguns sustos. Machuquei o joelho com a grande quantidade de shows porque não estava preparada fisicamente. Pensei: "Ou mudo de vida, ou vou acabar manca". Preciso fazer exercícios, a prioridade é a saúde. Trabalho com quase 50 pessoas. Se pifo, pifa todo mundo.
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