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Marcello Airoldi e sua única mulher, Lilian de Lima

O conquistador Gustavo de Viver a Vida é marido exemplar fora da ficção: 'Não sou cafajeste como ele'

Redação Publicado em 11/05/2010, às 11h33 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h26

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Na ilha de CARAS... os atores, juntos há 11 anos, falam da união baseada no respeito, na tolerância, na fidelidade e no humor. - FOTOS: ORESTES LOCATEL
Na ilha de CARAS... os atores, juntos há 11 anos, falam da união baseada no respeito, na tolerância, na fidelidade e no humor. - FOTOS: ORESTES LOCATEL
Bem ao contrário do garanhão Gustavo de Viver a Vida, seu intérprete, Marcello Airoldi (39), só tem os olhos voltados para uma mulher, a atriz Lilian de Lima (38), com quem se relaciona há 11 anos e está casado há seis. "Não sou cafajeste como ele", diz o ator na Ilha de CARAS. Bem-humorada, Lilian também avisa: "Jamais aceitaria um Gustavo na minha vida", diverte-se ela, em cartaz, em São Paulo, com o espetáculo Uma Toada Para João e Maria, o Amor Segundo Chico Buarque. Mas desde que o personagem casado com Betina, interpretada por Letícia Spiller (36), e que flerta com a jornalista Malu, vivida por Camila Morgado (35), e a empregada Cida, papel de Thaíssa Carvalho (27), entre outras, começou a despontar, Marcello viu o assédio crescer. "Levo puxão de orelha da mulherada. Mas os homens gritam: Gustavão, você é meu ídolo", conta. Formado na Escola de Artes Dramáticas da USP, o ator, que atua há duas décadas nos palcos, só havia participado de uma novela, Belíssima, em 2006, antes do sucesso na trama de Manoel Carlos (77)."Não tinha tempo de correr atrás de TV. No teatro, temos a liberdade de fazer o que quisermos, atuar de forma livre. Mas está sendo muito bacana isso tudo o que está acontecendo", garante ele. Após a trama, ele filma Onde Está a Felicidade?, com roteiro de Bruna Lombardi (58) e direção de Carlos Alberto Riccelli (61) e planeja retornar ao teatro no segundo semestre com a peça Um Segundo e Meio, em SP. - Como se conheceram? Marcello - Na escola de artes da USP. Saí um tempo para fazer um curso de teatro em Londres e depois para tocar uns projetos. Quando voltei para o último ano, estava na turma da Lilian. Daí começamos a ficar juntos. Lilian - Mas foi difícil. Sentíamos atração um pelo outro, mas tive que dar em cima dele. Marcello - Estava saindo de um relacionamento, tinha aquela coisa de crise de separação. Nosso primeiro beijo foi na coxia do teatro na apresentação de O Casamento, de Nelson Rodrigues, em 1999. Lilian - Ele me ajudava a pôr um casaco atrás do palco e o agarrei e beijei. Ele ficou chocado. - Além da paixão pelo teatro, em que mais se parecem? Lilian - Somos bem-humorados. Mas o principal é gostar de estar juntos em todas as situações. Marcello - Também discutimos. O legal é que a gente briga e se perdoa rapidamente. Além do amor, tem que ter tolerância. Há dias em que você não se suporta, imagina aguentar o outro? É importante entender a rotina do parceiro, saber, por exemplo, quando ele precisa estar sozinho. - Por que Gustavo, mesmo sendo cafajeste, faz sucesso? Marcello - Tem uma coisa bacana que é o humor, ele é atrapalhado. Tudo o que a gente faz rindo é mais agradável. Quando comecei a estudar para o papel, li que existem muito mais casos extraconjugais do que imaginamos, porque não é um assunto palatável. Não é legal que todo o mundo saiba. Mas o Maneco trata essa realidade, que é a traição, de forma lúdica, em um núcleo cômico. - Inspirou-se em alguém? Marcello - O ator tem essa coisa maravilhosa que é poder fazer qualquer papel, por mais distante que seja de você. Como na vida real não sou cafajeste, tirei isso da minha imaginação. Também fui atrás de filmes sobre relações proibidas e observei muito. O homem brasileiro é uma fonte de Gustavos. O personagem é completamente fogo de palha, quer todas as mulheres e não tem nenhuma. - A fidelidade é essencial? Lilian - Eu não ia aguentar um Gustavo. Mas existem pessoas que aceitam. Mesmo assim, em uma relação aberta, sempre tem um que está traindo e outro, sofrendo. Marcello - Cada união tem seu acordo. Se o casamento monogâmico tiver que ser discutido, que seja entre o casal. Não pode virar palestra. Eu e Lilian não temos acordos de ficar com outros, porque não nos faz bem. Mas conheço casais que têm, que vão a casas de suingue. O problema é deles. Veja o vídeo na TV CARAS: