Em ritmo de superação, ela se emociona no camarote Caras, onde Marcos Paulo viu o último desfile ano passado
Redação Publicado em 19/02/2013, às 11h15 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
A atriz e produtora Antonia Fontenelle (39) alternou momentos de alegria e comoção na noite de desfiles das campeãs do Grupo Especial, no Camarote CARAS. Apesar de animada, ela, que anda mais reclusa desde a morte do marido, o ator e diretor Marcos Paulo (1951-2012), vítima de embolia pulmonar em novembro passado, lembrou-se do último carnaval, quando estava com ele no espaço da revista. “Eu amo isso tudo aqui, é um espetáculo grandioso. Mas este ano não senti nenhuma vontade de participar. Preferi, a princípio, ficar em casa quietinha, admirando pela TV. Porém, resolvi ver hoje de perto. Sempre vinha para o Camarote com o Marcos para me arrumar antes de entrar na avenida. Hoje, quando estava a caminho do sambódromo, me deu uma saudade imensa dele. Carnaval era uma coisa nossa. A gente nunca viajava porque fazíamos questão de estar na Sapucaí. Esse é o meu primeiro ano sem o Marcos, sinto muita falta”, afirmou Antonia, que se relacionou com ele por quase sete anos.
Usando camisa customizada com franjas, legging justa que evidenciava a boa forma e saltos altíssimos, Antonia, que por quatro anos foi destaque de chão da Grande Rio, e, em 2012, defendeu a Mocidade Independente de Padre Miguel no posto de rainha de bateria, mostrou samba no pé e encheu de carinhos o filho, Samuel (16), de quem manteve-se perto durante toda a noite. Ansiosa para assistir às passagens da rainha Sabrina Sato (32) e da musa Quitéria Chagas (32), ambas da campeã Vila Isabel, a atriz fez questão de ficar até o fim das apresentações. “Queria muito vê- las. Estavam lindas”, afirmou ela, ao lado da atriz americana Tichina Arnold (43), estrela do famoso seriado Todo Mundo Odeia o Chris.
Curtindo dias de folga da novela Balacobaco, da Record, a atriz contou que vem se dedicando cada vez mais ao trabalho. Ela confirmou que está retomando a produção do longa-metragem Sequestrados, com seu roteiro e argumento, que foi interrompida após a morte de Marcos, então diretor do filme. “Estou enfrentando algumas dificuldades, mas é uma questão de honra terminar esse projeto. É a maior homenagem que posso prestar ao meu astro maior. Tenho certeza de que ele estará sempre olhando por mim”, ressaltou ela, empenhada também na abertura do Centro de Acolhimento Marcos Paulo, que deverá ser inaugurado no dia 1º de março. “A instituição existe há 32 anos, conhecida como Amicca, e nós éramos padrinhos. Achei importante dar o nome dele ao local, que terá capacidade para atender cerca de 300 crianças com câncer”, completou.
As gravações de Balacobaco também ocupam o tempo da atriz. “A trama está bombando e tem sido ótimo interpretar a Marlene. O personagem passa por uma montanha-russa de emoções. No início, tinha as características de uma golpista, e isso foi mudando. Hoje, é super do bem. Acho isso maravilhoso, porque faço mais coisas de comédia no teatro, e o público acaba me enxergando muito assim. Esse lado dramático, nunca tinha mostrado. É bem bacana e enriquecedor profissionalmente interpretar alguém que vive momentos diferentes”, explicou ela, que, após a morte do marido, se viu envolvida em comentários sobre uma suposta briga relacionada à herança de Marcos, que beneficiaria a Antonia e as filhas dele, Giulia (12), com Flávia Alessandra (38), Mariana (31), com Renata Sorrah (65), e Vanessa (42), com a modelo italiana Tina Serina. “Ressalto, de minha parte, não existir nenhum tipo de sentimento de briga ou de disputa, mas, sim, o de pleno respeito à memória do Marcos e de suas determinações”, já declarou.
