Rei Charles III exige que príncipe Andrew pague com custos de moradia e de segurança pessoal, já que ele não exerce mais o posto de membro sênior da família real
Publicado em 10/10/2024, às 17h28 - Atualizado em 11/10/2024, às 00h04
Rei Charles III deu um ultimato em seu irmão, o príncipe Andrew. Ele precisará comprovar que tem dinheiro suficiente para promover a reforma de sua mansão,que conta com mais de 30 quartos - que é propriedade da coroa inglesa. Caso contrário, ele será despejado do local onde mora há mais de 20 anos.
A notícia, confirmada por fontes próximas ao palácio ao site Express e ao correspondente real Richard Palmer, aponta que Andrew terá de mostrar que tem nada menos que 2 milhões de libras - cerca de R$ 14,6 milhões, para custear a reforma do imóvel, sob pena de ter de deixar a caso caso não tenha a quantia.
Se a história se repetir, o príncipe pode se preparar para o pior: ao deixar os serviços oficiais da família real para ir morar nos EUA com Meghan Markle, o príncipe Harry foi despejado de sua casa - 'emprestada' pela avó Elizabeth -, sendo obrigado a pedir para uma de suas primas a retirada de seus objetos pessoais do imóvel.
Apesar de não ter deixado o Reino Unido, Andrew também não é mais um membro sênior da coroa, tendo deixado de participar de eventos oficiais como representante da Família Real desde que fechou um acordo na justiça americana em um caso de abuso sexual de menor.
Além do custo da manutenção da casa, Andrew também terá de arcar com os valores pagos em segurança pessoal já que, assim como o sobrinho caçula, não tem mais direito a ter escolta paga com dinheiro da Coroa. Com isso, Andrew será obrigado a contratar imediatamente profissionais para realizarem reparos na mansão de 30 quartos e a buscar novos seguranças, já que Charles vai desativar o 'serviço grátis' ainda em outubro.
O Rei Charles III relembrou uma decisão da mãe, a rainha Elizabeth II, antes de sua morte em 2022. Em um discurso, ele contou que a rainha decidiu passar seus últimos dias de vida na Escócia por causa do seu sentimento pela região.
“Minha falecida mãe valorizou o tempo que passou em Balmoral, e foi lá, no lugar mais querido, que ela escolheu passar seus últimos dias”, disse ele no Parlamento. Além disso, ele completou: “A Escócia sempre teve um lugar especial e único no coração da minha família e no meu. Minha amada avó era orgulhosamente escocesa”.