O Castelo de Windsor, morada da Família Real britânica, pegou fogo em 1992 e situação será retratada na nova temporada da série “The Crown”
Nesta quinta-feira, 20, os fãs da série “The Crown” foram agraciados com o trailer da quinta temporada, que chega à Netflix em novembro.
Além de abordar momentos polêmicos como o divórcio do atual Rei Charles III, e a trágica morte da Princesa Diana, a série irá mostrar o incêndio que se alastrou pelo Castelo de Windsor, morada da Família Real britânica em Londres.
Há cerca de 30 anos, em 20 de novembro de 1992, uma luminária defeituosa ateou fogo em uma cortina na capela da Rainha Vitória e as chamas alastraram-se para a Torre de Brunswick, o St. George’s Hall e apartamentos privamos do castelo. O dano causado foi de cerca de US$ 47,5 milhões, aproximadamente 247 milhões de reais.
Cerca de 220 bombeiros trabalharam por mais 15 horas para tentaram apagar o incêndio, e gastaram 1,5 milhões de galões de água. E cerca de 115 quartos foram afetados, incluindo cerca de nove salas oficiais de estado.
Felizmente, a Rainha Elizabeth II não estava nas dependências do Castelo quando o incêndio se deu. Quem passou pelo susto foi o Príncipe Andrew, que telefonou para sua mãe a fim de informar a monarca.
“Eu ouvi o alarme de incêndio e cerca de dois ou três minutos depois, quando saí da sala em que estava, dava para ver a fumaça”, comentou o filho da Rainha Elizabeth II em entrevista à BBC.
O Príncipe, que ainda este ano perdeu seus títulos militares após um processo de abuso sexual, se juntou a funcionários do Castelo para retirar peças de arte das chamas. Apenas duas peças foram consumadas pelo fogo: um aparador de jacarandá e um quadro de Sir William Beechey.
A situação ainda gerou uma discussão no Reino Unido sobre se a Rainha deveria arcar com os custos do reparo. A Rainha concordou em pagar 70% dos custos e decidiu abrir o Palácio de Buckingham para visitações do público para arrecadar o resto do montante.