Ângelo Antônio revela sonhos e ideais
Recém-separado, ele diz que está seletivo e mostra seu trabalho com diretor
Redação Publicado em 02/09/2009, às 11h32 - Atualizado em 04/09/2009, às 17h08
O ator Ângelo Antônio (45) conta na Villa de CARAS que vive uma fase solitária. Mas o recente fim do romance de dois anos com Vitória Frate (25), a Júlia de Caminho das Índias, não prejudicou a relação de amizade. "Estou solteiro de novo, sozinho, mas adoro a Vitória. Ela é maravilhosa", confessa. Com 25 anos de carreira, ele viajou à serra gaúcha com o objetivo de mostrar uma faceta pouco conhecida. No Gramado Cine e Vídeo, evento paralelo ao Festival de Cinema, Ângelo apresentou O Giro, seu terceiro curta. Os dois primeiros foram São Seu e A Cerca. "Há quatro anos me interessei em entender o que acontecia atrás das câmeras. Amigos como Monique Gardenberg me estimularam. Tive vontade de dirigir. Quero filmar A História de Lélio e Lina, texto de Guimarães Rosa. Mas sei que fazer Guimarães é difícil, quase utopia", estabelece. Apesar do receio, garante não temer o desafio e não descarta nem dirigir novelas. "Estou aberto a tudo", avisa ele, que volta a atuar em Cama de Gato, trama global das 6 que estreia em outubro.
- A diferença de idade influiu no fim do namoro com Vitória?
- É o que menos importava. Com pessoas como a Vitória, isso não faz diferença. Ela é madura. O afastamento foi algo natural, tudo tem seu tempo. O nosso chegou.
- Como seria a mulher ideal?
- Não tem isso, existem mulheres maravilhosas e especiais no Brasil. Por isso estou sozinho, creio em possibilidades lindas.
- Não quer uma relação séria?
- Com a idade, ficamos mais seletivos. Mas quero achar alguém, estou entregue à vida. Só que, hoje, sou caseiro. Fui DJ antes de ser ator e cansei um pouco da noite.
- Pensa em ter outro filho?
- Ainda estou aprendendo a ser pai da Clara (da união com Letícia Sabatella). É difícil separar e conseguir conviver. Temos uma ligação forte, mas a agenda dela é mais difícil do que a minha para conciliar. Outro dia me deu vontade de ter um filho, menino. Agora, só tenho que arranjar a mãe (risos)...
- Como se vê já próximo de completar 50 anos?
- É assustador (risos). Mas recentemente ao filmar o longa Chico Xavier, mudei um pouco de idéia ao ver o diretor, Daniel Filho, cheio de projetos, com alma de garoto. Acho que tenho uns 40 anos pela frente para viver amores, histórias e projetos.
- Como cuida da sua saúde?
- Preciso ficar atento. Mas independentemente da questão estética, tenho preocupação espiritual e com a saúde. Faço yoga todo dia, ando de bicicleta e nado.