Com uma carreira marcada por inovações e conquistas, a cirurgiã plástica curitibana Ruth Maria Graf se consolidou como referência. Formada em medicina no ano de 1976 e em cirurgia plástica em 1980, quando poucas mulheres ingressavam na área, ela enfrentou desafios e se destacou em um campo predominantemente masculino. "Quando entrei na faculdade de medicina, éramos 180 alunos, dos quais apenas 12 eram mulheres," relembra.
Esse início pavimentou o caminho para que se tornasse referência em procedimentos que priorizam a naturalidade e a segurança dos pacientes. "Sempre busquei resultados que valorizassem a naturalidade," explica. Entre suas inovações está a criação da abordagem subfacial, onde a prótese é colocada abaixo da fáscia do músculo, proporcionando resultados estéticos com menor impacto nos tecidos. "Essa técnica menos invasiva é mais segura e tem resultados muito mais naturais," afirma.
Ruth também desenvolveu uma técnica inovadora em cirurgia mamária, voltada para levantar as mamas e prevenir a queda precoce. "Desenvolvi procedimentos especiais para que as mamas não caíssem tão rapidamente, e isso chamou a atenção dos cirurgiões," conta.
No início dos anos 2000, introduziu a vide-endoscopia frontal, algo minimamente invasivo, utilizado em cirurgias da região da testa. "Hoje muitos utilizam essa técnica que pode ser feita tanto em pacientes jovens quanto mais velhos, garantindo uma estética facial mais harmoniosa", diz.
Nos últimos anos, se destacou pela incorporação de tecnologias para estímulo de colágeno, complementando os procedimentos cirúrgicos com lasers e radiofrequências. "Não basta levantar a pele, é fundamental melhorar sua qualidade. Por isso, acredito muito no estímulo de colágeno. Ele deixa mais firme, com mais brilho e jovialidade", explica.
O atendimento humanizado sempre foi um dos pilares de sua prática. "Eu me envolvo em cada etapa, desde a consulta inicial até o pós-operatório. Esse contato próximo com o paciente é essencial para o sucesso," destaca.
"As pessoas chegam com muitas inseguranças, especialmente em cirurgias faciais. Por isso, explico cada passo e sempre priorizo resultados naturais e harmônicos", completa.
Ela tem presença internacional, participando de congressos em mais de 60 países e ministrando cursos práticos para cirurgiões de todo o mundo. "Ensinar para mim é uma forma de continuar aprendendo e de ajudar outros cirurgiões a realizarem procedimentos seguros e eficazes. Eu gosto de estar ao lado deles, mostrando na prática como realizar cada técnica. O aprendizado real vem dessa troca direta”, conta.
Para o futuro, pretende continuar inovando e ensinando, com foco no aprimoramento contínuo de técnicas e na incorporação de novas tecnologias. "Quero seguir operando, ensinando e introduzindo as melhores inovações para proporcionar resultados cada vez mais naturais e seguros", conclui.
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