Ex-presidente Lula perde neto de 7 anos para infecção no cérebro contagiosa
O ex-presidente Lula lamentou nesta sexta-feira, 1, a morte de seu neto Arthur Lula da Silva, de apenas 7 anos.
Segundo a assesoria da Rede D'or São Luiz, a criança chegou ao hospital às 7h20 da manhã de sexta-feira, e faleceu pouco depois do meio-dia "devido ao agravamento do quadro infeccioso".
O pequeno perdeu a batalha para a meningite meningocócica. A meningite se trata de uma inflamação nas membranas que cobrem o cérebro, a medula espinhal e parte do sistema nervoso.
Existem três tipos de meningite: contraída através de bactéria, vírus ou fungos. A meningocócita, que acometeu Arthur, é bacteriana e uma das mais perigosas. Em 2018, 1072 pessoas foram afetadas e dessas 218 morreram em decorrência da doença no Brasil.
A meningite não tem época de maior incidência - como as viroses no verão ou a gripe no inverno. A doença, principalemente se bactericida, pode se espalhar rapidamente e causar sequelas como surdez, cegueira e dano cerebral.
Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça e nos músculos, rigidez na área do pescoço, mal estar, náusea e vômitos, sensibilidade à luz e confusão mental, além de gradualmente poderem aparecer convulsões e alucinações.
O diagnóstico é feito por exames de sangue e o tratamento com antibióticos, corticóides e antifúngicos, dependendo do tipo da doença.
O governo oferece 4 vacinações contra meningite: meningocócica conjugada sorogrupo C, pneumocócica 10-valente (conjugada), pentavalente e BCG. Por todo o ano, crianças e adolescentes podem tomar, e para adultos de determinados grupos de risco.
Por se tratar de doença contagiosa, é recomendado que os ambiente em comum estejam sempre arejados e evitar ficar em ambientes fechados.