Ícone nas redes sociais, Pequena Lô ainda falou sobre fama, preconceitos vividos e carreira durante um bate-papo no podcast Sala de Espera
Sob comando de Daniel Dziabas e Yan Acioli, o podcast Sala de Espera já recebeu convidados como Preta Gil, Sérgio Marone, Manu Gavassi, Gkaye Gabriela Prioli. Nesta semana, Lorrane Silva (26) - mais conhecida como Pequena Lô -, foi a entrevistada da vez. A jovem, que ganhou reconhecimento através de seus vídeos durante a pandemia, participou de um episódio repleto de aprendizados e trocas sinceras sobre fama, preconceito e carreira.
Psicóloga, comediante e apresentadora, Lô se sentiu após um vídeo sobre o filme High School Musical viralizar: “Eu fui dormir anônima e quando acordei todo mundo sabia quem eu era. No TikTok eu já estava verificada, no dia que esse vídeo estourou ele já estava em todas as redes sociais... Os artistas começaram a me seguir, mandar mensagem, e eu fiquei uma semana falando ‘Meu Deus, o que está acontecendo?’. Já era algo que eu queria, mas eu sempre falo: a gente nunca está preparado para o que vai vir. Foi muito maior do que eu imaginava, nem nos meus sonhos eu iria imaginar que pessoas que admirava iriam me conhecer.”, disse durante a entrevista.
A futura atriz falou também sobre preconceitos que viveu e como ela enxerga uma mudança gradativa na sociedade: “Eu já vejo mudanças, consigo ver, enxergar. Eu falo pelos meus fãs mesmo, que antes eles me conheciam como ‘Ah, a Pequena Lô é aquela que anda de muleta, a que é baixinha’. Eles me identificavam pela minha condição. Hoje quando falam, eles sabem pelo meu trabalho e isso é legal, por que eles não colocam minha deficiência mais em primeiro lugar. Às vezes as pessoas acham que a deficiência vem antes do talento, e não é, isso não vai fazer com que ela seja conhecida”, ressaltou.
Para a jovem de 26 anos, o apoio dos pais foi e é importantíssimo em sua vida: “A minha mãe trabalha comigo hoje, meu pai também, mas a minha mãe é a principal... Meu pai era mais receoso de eu sair para o mundo e sofrer..., mas a criação deles me ajudou muito. Eles nunca tiveram vergonha de me expor em lugares públicos, mesmo com olhares”, ressalta ela.
Lô comentou ainda sobre moda e a falta de representatividade nas marcas hoje em dia: “Às vezes a gente encontra dificuldades em lojas quando vamos comprar roupas. Todas as minhas roupas são feitas sob medida e quando eu não vou em evento, e minha mãe vai fazer uma compra em alguma loja, acaba que eu tenho que mandar arrumar.”, comentou.