Em entrevista no Instagram, Bruno De Luca e Pequena Lo falam sobre a ‘mudança’ na carreira da influenciadora
Bruno De Luca (39) está com um projeto muito legal de entrevistas em seu Instagram chamado Vinho com De Luca.
E, a última convidada a participar do quadro foi ninguém menos que Pequena Lo (24).
O apresentador conversou com a influenciadora digital sobre acessibilidade, representatividade e a vida na internet.
Ao ser questionada sobre o começo de sua carreira, a comediante admitiu: “Eu me formei em psicologia então, pra mim o humor seria um segundo um trabalho e não se tornaria a minha primeira função. Hoje em dia eu não tenho nem tempo de atender os pacientes”.
“Eu só percebi que a internet era realmente o caminho que eu queria seguir, no começo da pandemia quando eu realmente consegui me identificar mais e percebi que era um momento propício para levar humor para as pessoas”, acrescentou.
Em seguida, eles conversaram sobre a responsabilidade que Lorrane tem em relação a seus conteúdos. “Mesmo eu não atuando no consultório, eu uso a psicologia todos os dias: seja para gravar, criar os roteiros dos meus vídeos ou pra me comunicar com as pessoas que me seguem. Porque nem tudo eu posso postar ali, mesmo com humor eu preciso pensar que no meu público tem crianças, adolescentes, adultos e pessoas de todas as idades. Então, eu uso ainda a psicologia nos meus vídeos. Tem humor mas eu tento levar a importância da saúde mental. Eu não deixei a minha profissão mesmo sem atuar dentro do consultório”, afirmou.
“Isso não quer dizer que eu não tenho problemas. Eu tento deixar isso bem claro, mas eu já tive crise de ansiedade. Principalmente durante a pandemia”, admitiu Lo. “Tive crise de pânico. E mesmo sendo psicóloga, isso não me impede de ter problemas. O que eu tento fazer é levar humor e deixar as coisas mais leves”.
Quando o assunto com Bruno chegou à acessibilidade, ela comentou sobre representatividade e humor: “A maior representatividade que eu abordo com os meus vídeos é eu não precisar falar sobre o assunto e sim estar ali. Acredito que só de estar ali, falando e me expondo, já é uma baita representatividade para pessoas portadoras de deficiência”, pontuou.
“Que a gente pode ocupar o espaço que a gente tem vontade. Que a gente pode sair, beber, se divertir e viver uma vida normal. Então eu tento mostrar não só a minha vida, mas as minhas histórias. Acho que estar ali muda um pouco a visão que as pessoas têm de que a gente não pode viver uma vida normal”, disse.