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Yanna Lavigne e sua Madalena na Ilha de CARAS

Pela primeira vez, ela posa com a filha e diz que hoje é mãe leoa

Roberta Escansette Publicado em 31/01/2018, às 06h26 - Atualizado às 12h48

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Yanna e sua Madalena na Ilha de CARAS - CADU PILOTTO
Yanna e sua Madalena na Ilha de CARAS - CADU PILOTTO

Uma garotinha sorridente, cheia de dobrinhas, que acaba de completar 8 meses e atende pelo nome de Madalena já transformou sua mãe, a atriz Yanna Lavigne (28), em outra mulher. Ou melhor, em uma fera. “A chegada dela traz uma maturidade, uma força, uma sentença muito positiva de vida, de personalidade, de caráter. E não tem como, leoa também”, afirma. Na Ilha de CARAS, mãe e filha mostram a cumplicidade em momentos de muita fofura enquanto brincam juntas à beira-mar. E esta sintonia fica ainda mais completa, segundo a própria Yanna, quando o pai, o ator Bruno Gissoni (31), está junto. “Nos apropriamos desta família e vamos ser felizes. A felicidade está no nosso colo e iremos aproveitar da melhor maneira possível.”

Separada desde os seis meses de gestação, Yanna colocou a menina como prioridade. Com isso, os cuidados intensos com o corpo e a necessidade de ter outro namorado nem passam pela sua cabeça. “Estou em uma fase mãezona. Vivo para ela e com ela. Confesso que estou curtindo, me doando e absorvendo tudo de melhor da minha família hoje. Ainda não penso sobre (namoro). E acho que vai ser com o tempo.” No momento, só o trabalho será capaz de dividir o foco de Yanna com Madá, como a neném é chamada. A atriz não trabalha desde a novela Liberdade, Liberdade, exibida em 2011, e está com saudade dos sets de gravação. “Antes, sem dúvida, estava 100% com a maternidade. Mas a mulher precisa deste movimento profissional também. Até para se tornar uma mãe diferenciada, melhor, mais calma, pensando em outras coisas. Mas é claro que vai de cada uma.”

– Você é muito bem resolvida com a separação, não?

– Muita gente acha estranho... Entendo e respeito. Porém, depois de um tempo as pessoas observam o nosso convívio, a nossa maneira de criá-la e sinto que percebem a nossa qualidade como família. Essa segurança de entender que é um momento único e em prol dela. É muito legal ter essa relação.

– Mas tem volta?

– O status não é importante hoje. Acho que a felicidade a gente está abraçando agora, independente de estar junto ou não. É viver esta história linda.

– Acredita que Madalena veio para dar algum ensinamento?

– Nada é por acaso. Estava em um workshop no Xingu para um trabalho e falei: Aconteceu — a gravidez. Foi a melhor surpresa da minha vida. De antemão sabia que nada é por acaso. Veio por algum motivo. E vou entender.

– Sente-se empoderada diante de tantas atitudes que tomou na sua vida?

– Eu e Bruno temos uma longa história e, hoje, somos uma família com avós, tios... A Madá é o resultado desse grande amor. Então, em prol dela, acho que nada mais sábio do que lidar da melhor maneira possível. Acho que empoderamento é uma palavra que virou quase um clichê hoje em dia. Acredito no meu poder, no poder feminino. Mas sem pretensões.

– Uma mulher moderna como você pensa em casamento?

– Venho de uma família tradicional. Meus pais, Paulo e Lúcia, tiveram um casamento lindo. É a minha referência. Confesso que, de acordo com a minha história, de tudo o que já vivi, fui entendendo que o tradicionalismo deles não é o que segui de acordo com a minha realidade. Respeito, admiro, mas não é uma coisa que passe pela minha cabeça.

– Nasceu para ser mãe?

– Engraçado que sou uma mãe atípica. As pessoas falam: este bebê não para! Viajamos muito juntas, por exemplo. Acho que nasci para ser mãe da Madalena. E dos outros que virão, se Deus quiser.

– Quer mais filhos?

– Sem dúvida! É o maior amor da vida, a maior delícia do mundo. Não tenho dúvidas que terei mais filhos.