Na Ilha de CARAS, ela fala da união de 27 anos com o marido Wagner Montes, que começou quando eles faziam o programa de Silvio Santos
Ela ficou conhecida pelo grande público como uma das juradas do programa Show de Calouros, de Silvio Santos (83), na década de 1980. Apesar de ter deixado de trabalhar ao lado do apresentador há 16 anos para dedicar-se exclusivamente à atuação, a ex-modelo Sonia Lima (54) afirma que até hoje ainda tem a sua imagem veiculada ao dono do SBT. “Me orgulho do meu passado. As pessoas me param na rua para cantar a música com que eu entrava no palco: ‘a Sonia Lima lá, laialaialalá’... Adoro!”, vibra, na Ilha de CARAS. E lamenta não conseguir encontrar, ultimamente, seu “patrão”, como ela se refere ao empresário e apresentador. “Silvio manda recado para mim pela TV e retorno através de amigos em comum. Estou com saudades dele”, entrega ela, no ar na novela Pecado Mortal, da Record, e em fase de captação de verbas da peça Mambo Italiano, sem previsão de estreia.
Ter sido uma das estrelas do programa de calouros lhe rendeu frutos profissionais, como campanhas publicitárias, e também afetivo. A atriz casou-se com o colega de bancada Wagner Montes (59). “Quando ficamos juntos, o Silvio não aprovou. Ele dizia que o Wagner não era o homem mais indicado para casar comigo. Ele dava em cima de mim quando eu era noiva do Hélio Vargas. Era terrível! E eu, toda certinha”, diverte-se ela, ao lado do marido, apresentador e deputado estadual, com quem está há 27 anos.
– Se o Wagner é tão diferente de você, segundo dizia Silvio Santos, como o casamento acabou dando certo?
– Vamos vivendo, vendo o defeito um do outro. E com o tempo, ficamos mais parecidos. Eu o admiro, é um guerreiro, onde toca vira ouro, sem contar que conseguiu continuar a ser galã, capa de revista, quando se acidentou e perdeu a perna. Ainda levou a melhor mulher do pacote que tinha na época. (risos) A verdade é que sou apaixonada por ele. Se existe essa coisa de cara-metade, encontrei a minha, a laranja está completa. E nós construímos uma família linda. Temos o nosso Diego, o Waguinho, que é o meu filho de coração, e o Enzo, meu netinho postiço.
– Quando começou a carreira artística, há 37 anos, foi apontada como símbolo sexual. Seu marido nunca pediu para deixar de trabalhar?
– Já! O sonho do Wagner é que eu seja dondoca. Se atuo é porque realmente gosto daquilo que faço. Acho que nenhuma mulher pode ficar dentro de casa, se acomodar atrás do casamento, por mais lindo que seja.
– A profissão sempre foi sua prioridade?
– Já vivi protagonistas algumas vezes na minha vida, interpretei grandes personagens. Hoje não ambiciono ter papel de destaque. Estou em uma idade em que quero fazer meu trabalho e me dedicar à casa, ao marido. Gosto de cuidar do Wagner e até de conversar com ele sobre política, por exemplo.
– Por que não investe nesse outro caminho?
– Já recebi convite, fui filiada a um partido. Moro no Rio, mas sou querida na minha cidade natal, Osasco. Queriam que fosse candidata a prefeita de lá. Mas eu prefiro ser atriz mesmo.