Policial corrupto em Passagrana, Caco Ciocler reflete as qualidade de personagem e rótulo de galã
Caco Ciocler (52) vive um policial corrupto no filme Passagrana, que estreou nesta quinta-feira, 19, nos cinemas de todo Brasil. Considerado galã das novelas, o ator descarta o título e diz que sua personagem também segue pelo mesmo caminho, apesar de ser um homem firme e de aparência atrativa.
Em entrevista à CARAS Brasil, o artista revela que o papel tomou proporções maiores na comparação com o roteiro entregue pela produção do longa da Intro Pictures e Star Original Productions. Ele afirma que foi surpreendido de forma positiva.
"Quando eu li o roteiro eu lembro dele ser tão presente assim, na história. Eu acho que na montagem ele ficou muito presente, o que me surpreendeu também positivamente. Essa coisa do galã, é engraçado porque a gente teve como referência, na caracterização dele, o grupo real que existe no Instagram de policiais, chama policiais gatos, uma coisa assim, policiais galãs, e tem uma página que são de policiais, então o corte de cabelo, a barba, é meio o estilo desses caras, então tem um pouco esse apelo de policial que se cuida, que corta, pensa no seu visual", diz.
+ Thiago Oliveira sonha em ter programa solo na Globo: ‘Esse dia vai chegar’
"Ele é um personagem muito introspectivo. Mas no caso do personagem introspectivo, talvez por querer não fazer mais, eu comecei a fazer personagens mais fortes e daí todo mundo fala, você faz personagens sempre fortes. Eu acho que eu já fiz tanta coisa assim. Ele tem uma energia. Então pra mim essa diferença não tá na coisa do galã, acho que ele tem uma energia meio meio barra pensada. É meio hard, no lugar que eu nunca tinha trabalhado", explica.
Ciocler revela que a personagem transformou seu visual a ponto de não se reconhecer. "Assistindo o filme, eu também pareço mais forte, ele imprimiu uma coisa assim, mas até fisicamente maior do que eu sou, de verdade."
Para quem for ao cinema, o ator avisa que o policial corrupto que ele fez em Passagrana provoca um misto de sentimentos. "Ele tinha que botar medo e impor respeito. Eu não sou exatamente um cara gigante, tenho 1,77 m, ele tinha que botar pressão num outro lugar, e acho que fui em busca disso, de um lugar que metesse um certo medo independente da minha condição física, que não é das mais favoráveis nesse sentido", conclui.