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ARLETE EM TEMPO DE REFLEXÃO

EM FAMÍLIA, NA ILHA DE CARAS, ELA REAVALIA RELAÇÃO DE 8 ANOS

Redação Publicado em 10/04/2008, às 10h15

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O sorriso de Arlete, que após perder 5 kg com reeducação alimentar está com 62kg em 1m63, não traduz seu momento afetivo delicado
O sorriso de Arlete, que após perder 5 kg com reeducação alimentar está com 62kg em 1m63, não traduz seu momento afetivo delicado
por Ana Silvia Mineiro O coração de Arlete Salles (65) passa por um momento delicado, de análise sobre o rumo da relação de oito anos com o professor de dança Álvaro Reis (40), o mestre de Christiane Torloni (51) no Dança dos Famosos do Domingão do Faustão. Mas a jagunçazinha - como se refere a si mesma - de Paudalho, em Pernambuco, reúne altivez, humor elegante, tolerância, amor da família e paixão pela profissão para enfrentar turbulências corajosamente. "Não sei se existem pessoas realmente corajosas. Há os que tentam e os que não. Eu tento. Se não se enfrentar as dificuldades, a vida, é melhor se enclausurar. É preciso ter o mínimo de uma força transgressora para viver", afirma ela que, aos 16 anos, fugiu de casa grávida para casar com o ator Lúcio Mauro (78), pai dos seus dois filhos, Alexandre (48) e Gilberto (40). No ar como a Copélia de Toma Lá, Dá Cá e no cinema em Polaróides Urbanas, falou, na Ilha de CARAS, sobre seu momento. - Você e Álvaro estão juntos? - Estamos reavaliando nossa relação para ver qual o caminho que vamos tomar, mas sem precipitação. O certo é que gosto muito dele e ele, de mim. Só que todas as relações longevas são difíceis. Essa crise pode ter vindo para nos separar ou juntar de vez. - Acredita em relação eterna? - Todo mundo deseja encontrar alguém que fique em sua vida para sempre, com quem possa viajar, conversar sobre tudo, enlouquecer, tomar vinho, brincar e que também seja bom amante. Isso é utópico, não? Antigamente, queria também um homem que fosse uma rocha na qual teria sempre apoio, além de afetivo, material. Não dá. Não existe essa rocha, jamais me apoiei em ninguém. Isso faz parte da minha história. - Quantas vezes você casou? - Duas. Com o Lúcio Mauro, vivi 14 anos e com o Ivan (o maestro Ivan Paulo), 7. Sempre fiquei nessa busca do amor para sempre, debaixo do mesmo teto. Hoje em dia, acredito no amor, acredito no casamento, mas sei que sob o mesmo teto é difícil. - Por quê? - Porque a intimidade do cotidiano, a convivência diária atrapalha a sexualidade. - Mudando de assunto: sua profissão a realiza? - Plenamente... - Mais que um homem? - Minha profissão sempre foi leal e constante. Isso eu não encontrei nos homens. - Você é fiel? - Já fui infiel, mas agora não. Há mulheres que reclamam dos homens. Eu não posso me queixar de que eles foram miseráveis comigo porque eu também fui miserável com eles. Fotos: Orestes Locatel