Criador da Spark, Rafael compartilhou pontos importantes de sua trajetória de sucesso
RafaelCoca, criador da Spark, empresa focada em marketing de influência, fala sobre mudanças na carreira e o mercado do empreendedorismo em entrevista exclusiva com a CARASBrasil.
Sobre sua carreira e os passos que seguiu, Rafael iniciou a conversa contando sobre suas primeiras experiências, em uma agência de publicidade: "Em determinado momento, decidi trabalhar com esportes. Fui para a agência '9ine', e acabei fazendo o gerenciamento de imagem de diversas personalidades, como Neymar, Anderson Silva e Gustavo Lima. Foi onde percebi que surgia essa demanda das marcas para usar pessoas como veículo de comunicação". Tendo isso em vista, enfatizou: "Percebendo esse momento, eu e Rafael Pinho, outro diretor, junto do Marcos, fizemos um spin-off da 9ine com outros sócios e formatamos a Spark, desde o princípio tendo o 'drive' de sermos especialistas em marketing de influência", disse.
Em relação ao período da pandemia e a dificuldade que diversas empresas enfrentaram, o empreendedor mostrou o outro lado da moeda do mercado digital: "Em um primeiro momento, na primeira quinzena de março de 2020, pausamos todas as campanhas. Foi aquele momento da gente se olhar e pensar: o que vai ser? Já vínhamos de uma rota de crescimento ano após ano. Mas quando fomos analisar o comportamento dos nossos clientes, eles ainda estavam entendendo o que estava acontecendo. [...] Foi aí que as lives musicais estouraram na internet e acabamos batendo novamente um recorde de faturamento''.
A conversa é concluída com Rafael falando sobre a mudança de comportamento que estamos vivendo como sociedade, principalmente em relação ao espectro das redes sociais e a influência. "Antes, no Big Brother, os participantes entravam querendo sair famosos. Hoje, eles saem querendo ser um veículo de comunicação. Se você sai do programa com a sua audiência conquistada, está nas suas mãos estender estes '15 minutos' de fama. [...] O nosso mercado está se formatando e se profissionalizando, muito como reflexo do que a audiência está pedindo'', explicou.