O final de semana na Paris Fashion Week foi movimentada por excelentes apresentações. Novas formas de interpretar conceitos tradiconais deram o 'fresh' não apenas para o verão do ano que vem, mas também para os olhos dos maratonistas que têm acompanhado a maratona de desfiles iniciada em Nova York.
Tsumori Chisato e Haider Ackermann trouxeram o japonismo à tona. A primeira marca criou um clima oriental romântico com estampas pintadas à mão, já a segunda, deu ares contemporâneos às peças.
A dupla Viktor & Rolf apresentou uma alfaiataria colegial de camisas desestruturadas, saias volumosas com babado e bermudões.
A Acne Studios desenvolveu uma versão moderna para o listrado marinho e vermelho.
A subversiva Vivienne Westwood recorreu aos tradicionais tartans para dar novas interpretações de como usar a padronagem. O lado sustentável do desfile ficou por conta das bolsas criadas pelo Ethical Fashion Initiative.
O desfile da Comme Des Garçons foi aplaudido por cinco minutos initerruptos. Motivo? Rei Kawakubo fez do velho, novo. Formas antigas, materias conhecidos, silhuetas manjadas ganharam vida extra e nova abordagem nas criações de Rei.
As flores apareceram, claro. Kenzo trouxe seu DNA de prints de folhagem e estampas tropicais.
Céline fez um verão artsy, fresh, fluido, investindo no mix do esporte e nas referências étnicas.
Chloé buscou nos tons do verde militar o mood de sua coleção que combinou com preto e off-white.
E Galliano não é o mesmo. Agora sob a assinatura criativa de Bill Gaytte, a grife ficou jovem, cheia de vestidos curtos, evasês, plissados, bombers e jaquetas esportivas. Os vestidos de festas não ficaram de fora, óbvio. Estavam lá pelo final do desfile.
A Givenchy apresentou suas guerreiras nômades africanas em tons sóbrios para encerrar com brilho.