A quinta-feira da semana de moda de Paris foi marcada pelo ativismo do grupo Femen, discussões nas redes sociais sobre o peso das modelos e questões raciais, além da volta do glamouroso lamê
A quinta-feira, 26, em Paris foi agitada. Protesto, polêmica e delicadeza marcaram o terceiro dia da semana de moda francesa.
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Logo pela manhã, o desfile da Balenciaga mostrou que Alexander Wang à frente da marca tem imprimido seu estilo. A desconstrução esportiva ganhou ares luxuosos, a alfaiataria materiais de primeira e o peplum do inverno virou verão.
Em seguida, a Carven misturou camuflagem e florais, saias longas com shorts, e obteve sucesso. Tudo muito fresh, jovial.
A coleção da Balmain apostou no jeans como matéria-prima e trouxe luxo ao denim com bordados de pérolas, patchwork tricotado, brocados. Destaque para a jardineira usada com uma jaqueta bomber e os estampados de pied de coq.
O feminismo de Nina Ricci em babados, plissados, vestidos esvoaçantes, transparências, prints florais, microcomprimentos, longos, brancos, tons esmaecidos, uma imagem romântica e delicado para o verão 2014. Nem o protesto das ativistas do Femen ofuscou o bom desfile da marca.
Rick Owens foi assunto nas redes sociais com a hashtag #pfw. O estilista selecionou um grupo de dançarinas plus size para mostrar sua coleção de vestidos drapeados e amarrações na cintura. A apresentação animada pela dança tribal reascendeu a polêmica sobre o peso das modelos e a questão racial, muitas das dançarinas eram negras.
Por fim, a Lavin trouxe o glamour do lamê. O roxo, azul, bronzeado, ouro e prata abrilhantaram macacões, vestidos e smokings. Teve vestido plissado de cintura deslocada bem anos 20 e também smoking tipo Studio 54, bem anos 70.