A Miss Brasil 1993 e apresentadora conta como é sua relação com José Luiz Gandini: "É assim, um sempre torcendo pelo o outro"
Casados há cinco anos, a estilista Leila Schuster (41), Miss Brasil 1993, e o empresário José Luiz Gandini (56) são inseparáveis, estão sempre trocando olhares apaixonados e parecem viver em constante lua de mel. E não fazem rodeios sobre a receita de sucesso na união. “Cumplicidade é essencial. É importante um apoiar o outro, cuidar do outro de verdade, demonstrar carinho, querer estar junto. Somos muito parecidos, gostamos das mesmas coisas e nos completamos de uma maneira em geral”, avalia ela. “Quando nos casamos, avisei logo: Você pode ter todos os compromissos que quiser, mas vai ter que me aguentar porque eu vou junto!”, recorda ele, entre risos.
Durante a estada no Castelo de CARAS, a 40 minutos de Manhattan, o casal admitiu que conciliar as agendas profissionais nem sempre é tarefa fácil — a gaúcha comanda sua grife, Miss Schuster, e apresenta um quadro com dicas de lifestyle no programa Amaury Jr. Show, e ele é o presidente da Kia Motors do Brasil. “Com organização e companheirismo tudo é possível. Esta viagem para o Castelo é minha, tem a ver com a minha grife, mas daqui a um mês vamos à Coréia por conta dos negócios dele. É assim, um sempre torcendo pelo o outro”, diz ela, que há cinco temporadas arrebata aplausos e soma fãs ao apresentar suas criações na secular propriedade.
– Acha que mudou para melhor com a convivência?
Leila – Ele tem uma organização incrível e me colocou na linha. Planeja tudo com meses de antecedência. Eu era do tipo que se uma amiga me convidasse para ir para Miami daqui uns dias, topava na hora. Agora, não. O José Luiz me passou uma calma que eu não tinha. Isto é qualidade de vida.
– Leila, com o casamento você trocou o Rio por Itu, no interior de SP. Se acostumou bem?
– Precisei me mudar para uma cidade menor para encontrar um equilíbrio que eu jamais pensei que fosse possível. No Rio, sempre tinha alguma coisa para fazer, uma festa, um almoço, um lançamento. Você entra em um círculo vicioso de ir em tudo, está sempre correndo. E, quando não tem nada, bate angústia. Descobri que essa ansiedade é totalmente dispensável, o gostoso é estar junto com a pessoa que a gente ama, não importa onde. Bom é chegar em casa às 7 da noite depois do trabalho, bater papo, jantar junto, fazer planos.
– Mas você continua a mil com o seu quadro no Amaury...
Leila – Sim e estou adorando fazer, resgatei meu lado jornalista que amo. Gravamos em São Paulo e dou dicas de viagens, gastronomia e moda. Olha que ruim, agora tenho de viajar mais, sou “obrigada”!
José Luiz – Opa, muda o tom dessa conversa! (risos) Tenho muito orgulho, ela está muito bem, é natural com a câmera. Ela pede a minha opinião, mas eu nunca precisei criticar ou corrigir. Só um dia que eu comentei que ela falava muito ‘pois é’, mas é o jeito dela.
– Você é apontada como referência de elegância. Como define seu estilo?
Leila – Sou clássica, não sou de grandes arroubos fashion. Me sinto segura com o que uso e acabo não saindo muito do padrão calça e camisa, saia e camisa, vestido ‘sequinho’. Às vezes, até tento mudar. Estávamos na Itália e vi a mulherada usando umas saias coloridas longas com sandália rasteira. Tentei, mas não deu! (risos)