No Castelo, Fernanda Machado diz como achou o homem da sua vida, o americano Robert Riskin
Desde que conheceu o empresário americano Robert Riskin (28), há um ano e meio, Fernanda Machado (31) começou a acreditar ainda mais no destino. Por causa de um convite para atuar em um filme em Los Angeles, a atriz precisou aprimorar seu inglês antes da viagem. O curso escolhido, no Rio, era o mesmo que Bob, apelido do rapaz, trabalhava temporariamente durante um período sabático no País. “Acho que tudo na vida tem uma razão de ser. Acabei não fazendo o longa, por um problema na coluna, mas conheci o homem da minha vida”, festejou ela, longe das telinhas desde a participação na série Macho Man, em 2011. Partiu de Bob a primeira declaração de amor, feita ainda no Brasil. Mas o primeiro beijo só aconteceu na Califórnia. “Estava embarcando, focada no projeto do cinema, quando ele falou sobre seus sentimentos. Dias depois, nos reencontramos em Los Angeles e tudo começou”, recordou Fernanda, com brilho nos olhos. Bastaram duas semanas de convívio nos Estados Unidos para o namoro virar casamento. Ela precisou fazer às pressas uma operação de hérnia de disco, o que a impediu de participar do filme, e ficou hospedada na casa da família do amado. “Desde então, não nos desgrudamos mais”, derreteu-se o americano, que mudou-se definitivamente para o Rio há oito meses. Mesmo assim, o idioma falado entre eles é o inglês. “É para melhorar a pronúncia dela por causa da carreira. Mas também quero aprender mais Português”, avisou ele, que, em parceria com a atriz, está lançando no Brasil e marca de cosméticos Earth Beauty. A sintonia do casal, que já usa aliança de compromisso, pôde ser vista em temporada no Castelo de CARAS, em Tarrytown, New York.
– Com tanto amor, quando será o casamento?
Fernanda – Um dia vamos nos casar, mas não sabemos quando. Queremos que seja na Califórnia e, por conta disso, precisa ser bem pensado. Imagina a noiva ter que voltar para trabalhar no Brasil de última hora? Sou contratada da Globo e, provavelmente, devo atuar em algum produto da casa no ano que vem.
– Filhos estão nos planos?
Fernanda – Agora, não.
– Qual foi a maior dificuldade que tiveram para fazer a relação engrenar?
Fernanda – A gente teve que ‘brigar’ para estar junto. Ele precisou abdicar de uma vida para ficar comigo. Foram testes pesados que superamos juntos.
Bob – Meu desejo era o de viajar pela América do Sul para ser voluntário. E quando ela apareceu, acabei mudando os planos. Adoro o Rio, amo Fernanda...
– O convívio intenso, pessoal e profissional, não pode provocar algumas briguinhas?
Fernanda – Não! (risos) Ele é um anjo, supercalmo. Minha vida deu uma reviravolta para encontrá-lo. Sempre procurei uma pessoa como ele. Meus pais, Alenice e Fernando, estão casados há 40 anos. São um exemplo, vivem em harmonia, apaixonados até hoje. Estava cansada de ficar tentando. Nunca encontrei alguém assim. É uma delícia ter uma relação saudável, espero que para sempre.
– O que destacam no outro?
Fernanda – Somos almas gêmeas. Admiro sua maturidade. Sempre namorei pessoas mais velhas que Bob, mas, apesar da idade, ele é equilibrado. Tem uma calma... Sem contar que tenho um homem romântico, doce...
Bob – Fê é incrível, forte, a mulher da minha vida. Ela fica em casa limpando e cozinhando e trabalha muito bem em sua profissão. Faz tudo perfeito. Nunca conheci ninguém assim.
Fernanda – Sua mãe, Rebecca! Quando fui apresentada, fiquei pensando na dificuldade dele para arrumar uma namorada. (risos) É simplesmente perfeita! Das melhores corretoras de imóveis de Montecito, na Califórnia, onde Oprah Winfrey mora. Além disso é ótima mãe, dona de casa e disciplinada por causa do balé.
– Coincidentemente a família dele também é ligada às artes?
Fernanda – Sim! Uma pessoa da família participou do primeiro King Kong, e o pai dele era produtor de TV.
– Bob, você tem ciúme das cenas românticas dela?
– Estou bem acostumado.
Fernanda – Atuei no filme Confia em Mim, com Mateus Solano. Foi a primeira vez que Bob me viu trabalhando. Ficou 20 dias no set, me fotografando, me vendo beijar outro ator e tudo bem. É um ser evoluído, virou amigo do Mateus. (risos) Ele me conhece, sabe que sou honesta. Tenho um superfã em casa. Sem contar que também torceu muito por meu primeiro trabalho no exterior, o filme The Brazilian, com produção de Uri Singer.
– Pensa em investir na carreira fora do Brasil?
Fernanda – Depois que conheci Bob, ele me deu a maior força para abrir meus horizontes e resolvi também fazer projetos fora. Mas continuo na Globo. O destino me reservará algo bacana, não tenho a menor dúvida disso.
– É uma fase de realizações?
Fernanda – Totalmente. A ansiedade profissional não existe mais. Quero atuar, seja na TV, no teatro ou no cinema. E na vida pessoal estou feliz demais.