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Emerson Fittipaldi no Castelo de CARAS

Com sua Rossana e Emo, Emerson Fittipaldi apresenta a caçula, Vittoria

Redação Publicado em 04/10/2011, às 11h02 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Pai pela sétima vez, o piloto paulistano, bi-campeão de F1, curte com a amada e os dois herdeiros do casal alguns dias de descanso em Tarrytown, New York. EmersonFittipaldi_ - Cadu Pilloto
Pai pela sétima vez, o piloto paulistano, bi-campeão de F1, curte com a amada e os dois herdeiros do casal alguns dias de descanso em Tarrytown, New York. EmersonFittipaldi_ - Cadu Pilloto

Uma das estrelas do automobilismo, Emerson Fittipaldi (64) brilha não só quando o assunto é velocidade. Longe das pistas há 14 anos, ele é o exemplo dos filhos Emerson (4), o Emo, e Vittoria (9 meses), do feliz casamento de dez anos com Rossana Fanucchi Fittipaldi (33). “Ela é uma bênção. Me trouxe mais alegria e me deu dois filhos maravilhosos”, diz o bi-campeão da Fórmula 1. “A família é a maior conquista que um homem pode ter”, fala ele. Pai ainda de Juliana (37), Jayson (35) e Tatiana (31), com Maria Helena (62), e Joana (23) e Luca (21), com Teresa (51), ele completa 40 anos da primeira vitória em um Grande Prêmio e festeja, em 2012, 40 anos do primeiro título mundial. “É fascinante ter histórias para contar.”

– Como definem sua relação?

Emerson – Rossana é uma companheira para a vida toda. Para o homem ser feliz, precisa de base familiar, em qualquer idade. Sempre achei importante ter um lar e sinto que encontrei o meu.

Rossana – Entre nós existe amor e cumplicidade, é um encontro de almas. A diferença entre nós, de 30 anos, nunca nos incomodou.

– O que a chegada das crianças acrescentou na vida de vocês?

Rossana – O relacionamento ficou mais forte, mais intenso. É impressionante ver um ser sendo formado dentro de você, um pouquinho dele; um pouquinho meu.

Emerson – Eles significam enorme motivação na minha vida.

– Existe segredo para acompanhar o ritmo acelerado deles?

Rossana – Nem sempre é fácil, mas é preciso estar disponível. Emerson ajuda muito, é presente, um paizão e o mais legal é que ele curte cuidar, troca fraldas, dá comida, mas se está passando a corrida, as crianças podem derrubar a casa inteira que ele nem vai prestar atenção. É uma hora perigosa de deixá-los juntos. (risos)

– A quem eles puxaram?

Emerson – No temperamento, têm um pouco de cada. Mas são a cara da Rossana, ainda bem!

– Quem escolheu os nomes?

Emerson – Minha mãe escolheu o meu nome; significava muito para ela. Quando Rossana engravidou do Emo, mamãe estava muito doente, na UTI. Para alegrá-la, disse que daríamos o meu nome ao bebê. Mesmo sem poder falar, ela começou a chorar. Infelizmente, não o conheceu. Já Vittoria foi unânime, a família toda adorou o nome; ela é uma vitória, uma vida nova que chegou para mudar tudo.

– Se um dos filhos pilotar...

Emerson – Apoio. Correr hoje é muito mais seguro. É um esporte sofisticado, caro, complicado, mas espetacular. A hora que você está guiando um carro e começa a sentir a velocidade, a sensação de liberdade, é muito gostoso. Sou apaixonado por isso desde os cinco anos e já vejo meus netos Pietro e Enzo assim. Pietro acaba de vencer a Nascar, nos EUA, e me fez o avô mais orgulhoso do mundo.

– Como você se vê hoje?

Emerson – Tenho uma família linda, sete filhos com saúde e seis netinhos. Profissionalmente, sou o mesmo. Brinco que o homem é como a bicicleta, se você parar de pedalar, cai. Mas ainda estou firme e não pretendo parar. Trabalhar é o meu grande prazer.