Simony revela que foi traída e viveu relacionamento abusivo enquanto tratava câncer
Publicado em 11/09/2024, às 14h13 - Atualizado às 14h22
Nove meses após terminar o noivado com Felipe Rodrigues (34), Simony (48) revela ter vivido um relacionamento abusivo e marcado por traição enquanto tratava um câncer de intestino diagnosticado em junho de 2022 durante exames de rotina.
A artista conta que está abalada pelo fato de que o caso veio à tona, o que ela pretendia manter em segredo por tempo indeterminado. Ela estaria vivendo um processo doloroso com a situação enfrentada durante o relacionamento.
A CARAS Brasil conversa com a psicóloga Letícia de Oliveira, especialista em comportamento e relacionamento para entender o que isso pode acarretar na saúde física e mental de Simony, que em junho deste ano foi internada para realizar imunoterapia, procedimento parte do processo de tratamento realizado após o fim das sessões de quimioterapia.
De acordo com a especialista, a intérprete de Superfnatástico está enfrentando uma fase de rejeição por conta das descobertas que teriam sido feitas sobre o ex-noivo. "O que a gente tem que pensar é que a traição ela é sentida como uma rejeição, como uma mentira, como uma sensação de pouco valia e uma pessoa que está passando por um tratamento oncológico ela já está muito mais fragilizada com o sistema emocional muito mais fragilizado, com um sistema imunológico muito mais fragilizado, tentando buscar esperanças e suporte em pequenas coisas", explica.
"Se uma pessoa é completamente saudável, funcional, com uma vida de uma certa forma organizada, acaba vivendo uma depressão ali, um luto gigantesco, mediante uma traição, uma enganação, uma exposição. Isso potencializa ainda mais como a pessoa que já está bem mais vulnerabilizada e fragilizada", analisa.
A psicóloga ressalta que pessoas que vivem o luto do término de um relacionamento ocasionado por traição ou violência psicológica, precisam encarar a realidade de frente e desabafar sobre seus sentimentos ocultos.
"A mágoa, o ressentimento, o rancor, a dor, quando não é conscientizada, quando não compreendida, ela faz a gente ficar remoendo, faz a gente ficar voltando no passado, faz a gente ficar revivendo e para o nosso emocional não existe suposição, não é à toa que a gente quando tem um pesadelo a gente acorda e passa às vezes horas mal, mesmo sabendo que é só um sonho ruim, então reviver por várias vezes a nossa dor, faz com que nosso emocional fique completamente abalado e abalando completamente também o nosso sistema imunológico", afirma.
"O ideal é que a gente encare, que a gente se conscientize, que a gente coloque para fora. E a gente se lembre que assim, a gente processar não significa esquecer, significa descolar daquela situação porque você aprendeu o que você precisava ter aprendido", conclui.