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Após 12 horas de cirurgia, família de Sandra Moreyra pede doações de sangue

Sandra Moreyra passou por uma cirurgia de 12 horas para a retirada de um câncer no esôfago. A jornalista da Globo segue internada na CTI do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro

CARAS Online Publicado em 09/01/2014, às 09h57 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Sandra Moreyra - Divulgação/ Globo
Sandra Moreyra - Divulgação/ Globo

A jornalista Sandra Moreyra, de 59 anos, foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um câncer no esôfago na última segunda-feira, 6. O procedimento durou mais de 12 horas e a paciente segue internada no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. A família da repórter da Globo pede agora por doações de sangue.

“Quem puder doar sangue, por favor, entre em contato com (21) 2529-2290 ou 2529-6023, em nome de Sandra Maria Moreyra. Obrigada”, pediu Eugênia Moreyra, irmã da jornalista e diretora do Globo News.

De acordo com informações divulgadas por Chica Moreyra, sobrinha de Sandra, as primeiras 48h após a cirurgia são determinantes para o sucesso do procedimento. "Mais 24 horas e passamos da primeira fase. Vamos que vamos, tia Sandrinha", publicou ela nessa quarta-feira, 8.

A assessoria de imprensa do Hospital Samaritano diz que não foi autorizada pela família para dar informações sobre o estado de saúde da paciente. 

Essa é a segunda vez que Sandra luta contra um câncer. Ela teve a mesma doença há cinco anos, quando também precisou passar por uma cirurgia no estômago, além de fazer radioterapia e quimioterapia. No dia 6 de agosto de 2013, ela publicou no Facebook: “Pensei umas cem vezes antes de escrever e me expor por aqui, mas tenho recebido muitas mensagens de tantos amigos que aí vai: comecei a quimio".

Sandra é neta do poeta Álvaro Moreyra, e filha do cronista esportivo Sandro Moreyra. Já trabalhou como repórter, apresentadora, diretora de programação e editora. Com mais de 40 anos de carreira, ela passou pelo Jornal do Brasil,Globo Repórter e pelo Jornal Nacional.

Em outubro passado, ela lançou o documentário Setenta, que mostra o destino de 70 presos políticos que foram libertados em troca do embaixador da Suiça, Giovanni Bucher, nos anos 1970, durante a ditadura militar.