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Bem-estar e Saúde / SAIBA TUDO

Preta Gil revela novo ciclo de quimioterapia; médico explica tratamento

Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra esclarece sobre o novo ciclo de quimioterapia da cantora Preta Gil

Jorge Abissamra e Felipe França
por Jorge Abissamra e Felipe França

Publicado em 25/09/2024, às 17h50

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No final de agosto, Preta Gil contou que seu câncer voltou em quatro locais diferentes do corpo - Reprodução/Instagram
No final de agosto, Preta Gil contou que seu câncer voltou em quatro locais diferentes do corpo - Reprodução/Instagram

Nos últimos dias, a cantora Preta Gil (50) usou as redes sociais para revelar aos seguidores que iniciará um novo ciclo em seu tratamento contra o câncer. Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra Filho explica o que significa essa mudança no combate a doença; confira. 

Diferente dos outros ciclos, Preta Gil explicou que não ficará internada na unidade de saúde durante a sessão de quimioterapia. Por meio de uma sequência de vídeos, a filha de Gilberto Gil (82) contou que, agora, seguirá com o tratamento em casa.

O Dr. Jorge Abissamra explica que a quimioterapia onde o paciente vai para casa com ela, é chamada de longa permanência, ou seja, é um tratamento que vai durar mais do que 24 horas: "Essa quimioterapia, ela é colocada numa bomba de infusão, e é como se fosse um frasco, uma pochete. Então, o paciente sai com esse frasco, dentro dessa pochete e aí ela é ligada num cateter que fica debaixo da pele, chamado portocat". 

"Esta via, que é para o cateter, deixa essa infusão mais segura. Para a doença dela, fica três dias com esse infusor, então ela vai ficar na casa dela, pode sair, pode passear, pode tomar banho sem problema algum!", complementa o Dr. Jorge Abissamra.

O especialista analisa que uma quimioterapia em hospital está cada vez menos frequente porque os pacientes oncológicos apresentam uma imunidade baixa e dentro do ambiente hospitalar, a chance de contraírem uma infecção é muito maior. 

"[Essas sessões de quimioterapia] são feitas durante o horário comercial e o paciente vai para casa, isso no ambulatório ou quando elas têm longa permanência, longa duração, a gente evita internar o paciente, a gente acaba levando esse paciente com esse infusor para casa, é mais confortável e mais seguro para o paciente", declara.

CONFIRA PUBLICAÇÃO RECENTE DE PRETA GIL NAS REDES SOCIAIS: