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Médico explica 'surto' de vírus em filhos de Virginia Fonseca: 'Sequência de infecções'

Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Neto Borghi falou sobre o relato feito por Virginia Fonseca a respeito de um "surto" de vírus em seus filhos

Dr. Neto Borghi Publicado em 03/04/2025, às 15h20

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O médico explicou mais detalhes da situação relatada por Virginia Fonseca - Reprodução/Instagram
O médico explicou mais detalhes da situação relatada por Virginia Fonseca - Reprodução/Instagram

Na última quarta-feira (2), Virginia Fonseca (25) publicou um desabafo em suas redes sociais ao falar sobre a saúde de seus filhos. A mãe de Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo contou que está preocupada com a quantidade de vírus que os três estão contraindo. Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Neto Borghi esclarece mais detalhes da situação relatada pela influenciadora digital.

"É comum que, em famílias com mais de um filho, as infecções pareçam 'pular' de uma criança para outra com facilidade. E, de fato, a convivência próxima entre irmãos é um dos principais fatores que favorecem a transmissão de vírus e bactérias dentro do ambiente doméstico. Uma simples gripe em um dos filhos pode evoluir para uma sequência de infecções entre todos da casa", destaca.

"As infecções mais comuns que circulam entre irmãos incluem resfriados, gripes, infecções de garganta, otites, conjuntivites, bronquiolites, gastroenterites e, mais recentemente, a COVID-19. O contato direto, o compartilhamento de brinquedos, talheres, toalhas ou até um simples espirro são o suficiente para espalhar o agente infeccioso", acrescenta.

Apesar disso, o clínico geral aponta que há uma série de medidas que Virginia Fonseca e os pais de outras crianças podem seguir para reduzir o risco de transmissão: "Incentivar a lavagem frequente das mãos, evitar que as crianças compartilhem objetos pessoais durante o período de sintomas, manter ambientes bem ventilados e ensinar desde cedo o hábito de tossir ou espirrar no braço — e não nas mãos. Mesmo simples, essas orientações ajudam muito".

Dr. Neto Borghi ainda reforça a importância de manter o quadro vacinal em dia. "A imunização dos irmãos mais velhos ajuda a proteger os mais novos. Isso porque vacinas como a da gripe, da coqueluche, meningite e varicela não só previnem a infecção em quem recebe, mas também reduzem a circulação do agente dentro de casa, criando uma espécie de 'barreira protetora' para os menores, especialmente os que ainda não completaram o esquema vacinal", explica.

Com as duas filhas mais velhas já frequentando a escola, é ainda normal que fiquem doentes com mais frequência. "A entrada na idade escolar também influencia bastante. Ambientes como creches e escolas facilitam o contato com vírus e bactérias — afinal, o convívio em grupo é constante. Mas isso não significa que a criança deva ser privada da vida escolar. Pelo contrário, a exposição gradual ajuda o sistema imunológico a se desenvolver. O segredo está no equilíbrio: Boa alimentação, sono adequado, vacinação em dia e hábitos de higiene são as melhores defesas para que ela possa viver essa fase normalmente, com mais saúde e menos afastamentos", finaliza.

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