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Bem-estar e Saúde / ESCLEROSE MÚLTIPLA

Médico explica diagnóstico de Carol Ribeiro com esclerose múltipla: 'Não tem cura'

Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Sergio Jordy explica mais detalhes de sintomas e cuidados de Carol Ribeiro após diagnóstico de esclerose múltipla

Dr. Sergio Jordy Publicado em 02/04/2025, às 10h42 - Atualizado em 05/04/2025, às 10h04

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O médico revelou mais detalhes do diagnóstico de Carol Ribeiro - Reprodução/Getty Images/Mauricio Santana
O médico revelou mais detalhes do diagnóstico de Carol Ribeiro - Reprodução/Getty Images/Mauricio Santana

No dia 31 de março, Carol Ribeiro surpreendeu os internautas ao revelar, durante um evento da revista Harper’s Bazaar, que foi diagnosticada com esclerose múltipla. A ex-apresentadora da MTV confundiu os sintomas da doença que afeta o sistema nervoso central com menopausa. Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Sergio Jordy explica mais detalhes dos cuidados que ela deve seguir após o diagnóstico da doença neurológica que não tem cura.

"A esclerose múltipla é uma doença autoimune e desmielinizante do sistema nervoso central que, na maioria dos casos, apresenta eventos os quais chamamos de surtos, que podem virtualmente ser qualquer sintoma do sistema nervoso central. Mais comumente visuais, motores (fraquezas) sensitivos como formigamentos, alterações visuais (embaçamento visual ), perda de equilíbrio, entre outros. Os sintomas duram continuamente no mínimo 24 horas (...) A doença é mais comum no adulto jovem, mas também pode ocorrer na infância e em pacientes mais velhos em menor probabilidade", diz.

"Infelizmente, a esclerose múltipla não tem cura, mas os tratamentos podem ser eficazes em impedir os surtos, diminuindo a incapacidade progressiva da doença", destacou o neurologista. Apesar disso, há uma série de medicamentos que podem auxiliar no tratamento. "Estão disponíveis no SUS e dependendo muito do quadro e agressividade da doença, a escolha conjunta com o paciente", afirma.

Para a CARAS Brasil, Dr. Sergio Jordy ainda explicou que os sintomas podem ser silenciosos, podendo desaparecer em poucas semanas, mesmo sem qualquer tratamento. "Por isso, pode haver confusão dentre os pacientes. O importante é notar algo estranho e procurar um neurologista especializado em Neuroimunologia para a avaliação diagnóstica (...) Alguns sintomas de fadiga típicos da menopausa e alterações sensitivas poderiam se confundir principalmente porque também podem ser passageiros", destaca.

"Na verdade, há uma propensão genética que, juntamente com fatores ambientais, infecções virais etc que fazem o gatilho inicial da doença, sendo que o paciente, em caso de qualquer sintoma ou alteração, deve procurar atendimento para esclarecer a causa", acrescenta. Apesar disso, o neurologista aponta que há algumas formas de diminuir os riscos da doença, como seguir uma alimentação saudável, realizar atividades físicas, acabar com o tabagismo e combater o sobrepeso.

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