Luciana Gimenez revelou mais detalhes da cirurgia às pressas a que foi submetida para realizar a correção de hérnia de disco cervical
Após permanecer dias internada para realizar uma correção de uma hérnia de disco cervical, Luciana Gimenez (55) revelou mais detalhes da cirurgia de emergência à qual foi submetida em março deste ano. No Domingo Espetacular, a apresentadora desabafou sobre as fortes dores que sentiu antes de procurar atendimento médico. Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Carlos Cedano fala sobre o diagnóstico da comunicadora, além de esclarecer mais informações sobre as dores relatadas por ela.
"A apresentadora Luciana Gimenez foi operada devido a uma hérnia de disco cervical. A hérnia de disco ou protusões discais acontecem quando há um processo degenerativo nos discos intervertebrais (que ficam entre duas vértebras). Os discos são estruturas fibrocartilaginosas que desempenham diversas funções, entre elas o amortecimento na coluna e permitem movimentos entre as vértebras. Quando a parte mais externa do disco apresenta uma falha, o disco apresenta protusões que ultrapassam os contornos normais e pode causar compressão de diversas estruturas", explica.
"Quando há compressão de nervos ou da medula, podem aparecer sintomas neurológicos como dor, choques, alterações da sensibilidade e perda de força. A cirurgia normalmente não é a primeira escolha, sendo reservada para casos de falha do tratamento conservador (não cirúrgico). O tratamento conservador consiste em diversas medidas como fisioterapia, fortalecimento, perda de peso, reeducação postural, mudança de hábitos e outras", acrescenta.
Apesar disso, o caso de Luciana Gimenez foi diferente. A apresentadora foi submetida a uma cirurgia de emergência. "Isso acontece geralmente nos casos de compressão aguda da medula ou nervo, levando a dor intensa e risco de lesões permanentes", afirma.
Atualmente, a apresentadora segue se recuperando com fisioterapia e sessões de fonoaudiologia, mas ainda precisa ficar atenta aos cuidados. Para a CARAS Brasil, o ortopedista e especialista em traumas reforçou que o pós-operatório ainda pode ser doloroso.
"A incisão e o procedimento cirúrgico são uma agressão ao organismo e irão causar dor. A intensidade da dor irá depender de quanto foram manipuladas as estruturas cervicais, vértebras, ligamentos e outras partes moles em geral. Em geral, logo após a cirurgia, existe melhora dos sintomas neurológicos, sendo a dor pós-operatória mais relacionada à intervenção cirúrgica. A dor pós-operatória pode e deve ser controlada com gelo, analgésicos, fisioterapia e outras medidas que irão reduzir o desconforto nessa fase", finaliza.
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