Âncora do Jornal da Record, Sérgio Aguiar passou mal e teve que ser substituído na bancada
Sergio Aguiar (55) deixou a bancada do Jornal da Record às pressas, nesta sexta-feira, 14, após uma reação alérgica. O jornalista foi substituído por Salcy Lima (37), que não escondeu o motivo e contou ao público o que aconteceu para que ele deixasse o noticiário. Christina Lemos (61) seguiu na apresentação.
A Record não divulgou detalhes da crise alérgica do âncora, o que restou apenas o pronunciamento de Salcy como única fonte. CARAS Brasil conversa com a Dra. Brianna Nicoletti, médico alergista e imunologista, que explica os perigos de um diagnóstico como o do comunicador.
"Alergia pode acontecer em qualquer momento da vida e para qualquer coisa. O sistema imunológico está em constante transformação, e mudanças como estresse, ansiedade, noites mal dormidas, alimentação inadequada ou até uma infecção recente podem aumentar o risco de uma crise alérgica (desenvolvimento de uma nova alergia ou intensificar algo já existente)", explica.
Segundo a especialista, nem sempre a alergia surge de algo que comemos. Ela alerta para gatilhos comuns e importantes que podem refletir no comportamento do corpo e aparecimento de sintomas preocupantes.
"Os sintomas variam dependendo do tipo de alergia, quanto foi a exposição ao 'alérgeno' e quanto inflamado estava naquele momento a pessoa. As reações podem ser leves, como espirros e coceira, ou mais sérios, como inchaço na garganta e dificuldade para respirar", ressalta.
No caso de Aguiar, a médica chama atenção para a importância de identificar a origem da reação alérgica. Ainda não se sabe o que teria provocado o problema de saúde, mas a emissora garantiu seu retorno ao Jornal da Record para esta segunda, 17.
"O primeiro passo é identificar e afastar o que desencadeou a reação. Se isso for possível, lógico! O tratamento depende do sintoma e da gravidade dos sintomas. Se alguém já tem histórico de alergia, é essencial ter um plano de ação definido com seu alergista para saber como agir rapidamente", alerta.
Nicoletti destaca que a crise alérgica pode ser perigosa e colocar a vida do paciente em risco. O atendimento médico rápido, como no caso do jornalista, para melhor controle dos sintomas e tratamento adequado é essencial para a recuperação.
"Sim, pode ser grave e até fatal. O maior risco é a anafilaxia, uma reação intensa, sistêmica (corpo todo inflama), de evolução rápida minutos ou poucas horas e que pode levar ao fechamento da garganta e queda de pressão até ao choque e parada cardíaca . Se não tratada rapidamente e adequadamente , pode causar danos cerebrais por falta de oxigênio e até levar à morte", finaliza.
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