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Bem-estar e Saúde / PASSOU MAL

Médica alerta sobre diagnóstico de Sergio Aguiar: 'Pode ser grave'

Âncora do Jornal da Record, Sérgio Aguiar passou mal e teve que ser substituído na bancada

Dra. Brianna Nicoletti Publicado em 15/03/2025, às 15h58

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Não há informações sobre o estado de saúde de Sérgio Aguiar - Foto: Reprodução/Record
Não há informações sobre o estado de saúde de Sérgio Aguiar - Foto: Reprodução/Record

Sergio Aguiar (55) deixou a bancada do Jornal da Record às pressas, nesta sexta-feira, 14, após uma reação alérgica. O jornalista foi substituído por Salcy Lima (37), que não escondeu o motivo e contou ao público o que aconteceu para que ele deixasse o noticiário. Christina Lemos (61) seguiu na apresentação. 

A Record não divulgou detalhes da crise alérgica do âncora, o que restou apenas o pronunciamento de Salcy como única fonte. CARAS Brasil conversa com a Dra. Brianna Nicoletti, médico alergista e imunologista, que explica os perigos de um diagnóstico como o do comunicador. 

"Alergia pode acontecer em qualquer momento da vida e para qualquer coisa. O sistema imunológico está em constante transformação, e mudanças como estresse, ansiedade, noites mal dormidas, alimentação inadequada ou até uma infecção recente podem aumentar o risco de uma crise alérgica (desenvolvimento de uma nova alergia ou intensificar algo já existente)", explica. 

Segundo a especialista, nem sempre a alergia surge de algo que comemos. Ela alerta para gatilhos comuns e importantes que podem refletir no comportamento do corpo e aparecimento de sintomas preocupantes. 

  • Inalação de alérgenos (poeira, mofo, pólen, pelos de animais);
  • Contato com substâncias irritantes (perfumes, produtos de limpeza, metais como níquel);
  • Picadas de insetos (abelhas, formigas);
  • Medicamentos (antiinflamatórios, antibióticos, analgésicos).

"Os sintomas variam dependendo do tipo de alergia, quanto foi a exposição ao 'alérgeno' e quanto inflamado estava naquele momento a pessoa. As reações podem ser leves, como espirros e coceira, ou mais sérios, como inchaço na garganta e dificuldade para respirar", ressalta. 

No caso de Aguiar, a médica chama atenção para a importância de identificar a origem da reação alérgica. Ainda não se sabe o que teria provocado o problema de saúde, mas a emissora garantiu seu retorno ao Jornal da Record para esta segunda, 17. 

"O primeiro passo é identificar e afastar o que desencadeou a reação. Se isso for possível, lógico! O tratamento depende do sintoma e da gravidade dos sintomas. Se alguém já tem histórico de alergia, é essencial ter um plano de ação definido com seu alergista para saber como agir rapidamente", alerta. 

  • Casos leves: Antialérgicos (anti-histamínicos) e observação.
  • Casos moderados: Pode ser necessário o uso de corticoides para reduzir a inflamação.
  • Casos graves: Se houver inchaço na boca ou dificuldade para respirar, pode ser uma reação severa, exigindo atendimento emergencial e, em alguns casos, aplicação de adrenalina (epinefrina).

Nicoletti destaca que a crise alérgica pode ser perigosa e colocar a vida do paciente em risco. O atendimento médico rápido, como no caso do jornalista, para melhor controle dos sintomas e tratamento adequado é essencial para a recuperação. 

"Sim, pode ser grave e até fatal.  O maior risco é a anafilaxia, uma reação intensa, sistêmica (corpo todo inflama), de evolução rápida minutos ou poucas horas e que pode levar ao fechamento da garganta e queda de pressão até ao choque e parada cardíaca . Se não tratada rapidamente e adequadamente , pode causar danos cerebrais por falta de oxigênio e até levar à morte", finaliza.  

VEJA PUBLICAÇÃO DE SERGIO AGUIAR: