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Fibromialgia: conheça e entenda a doença que afastou Lady Gaga de seus shows

Cantora cancelou sua turnê por estar com fortes dores causadas pela fibromialgia; reumatologista explica e esclarece dúvidas

Luiza Camargo Publicado em 19/09/2017, às 11h09

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Lady Gaga - Getty Images
Lady Gaga - Getty Images

Lady Gaga recentemente cancelou um show no Brasil e adiou sua turnê na Europa após ter uma crise de dores relacionada à fibromialgia, doença que ataca a cantora há alguns anos. Por isso, agora ela vai fazer um tratamento para amenizar os sintomas e dores.

Mas afinal, o que é fibromialgia?

“Entende-se por fibromialgia a dor difusa, que acomete todo o corpo, em especial os músculos e tendões, que frequentemente acompanha-se de dores crônicas de cabeça, e sintomas gastrointestinais conhecidos como a Síndrome do Intestino Irritável. As dores no corpo podem ser migratórias, ora em um braço ora em uma perna, que pioram com o sono não reparador, que, assim como a depressão, podem ser tanto a causa como a consequência da doença Fibromialgia. Existe uma íntima relação da Fibromialgia com a Depressão, não sendo possível estabelecer qual é a causa qual é a consequência”, explica a Dra Selma da Costa Silva Merenlender, Presidente da Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro.

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O tratamento é variado e depende do nível de dores e crises do paciente, porém, fazer exercício físico é fundamental.

“O tratamento para a Fibromialgia consiste em uso de analgésicos e anti-inflamatórios nas crises dolorosas, acompanhado de fisioterapia, e durante o período intercrises, o exercício físico supervisionado por um profissional é importantíssimo para evitar novas crises. Pela íntima relação com a depressão, é indicado psicoterapia continuada. O tratamento medicado, além dos analgésicos, deve incluir medicações que atuem no centro nervoso da dor, como antidepressivos e anti convulsivantes. O tratamento deve ser individualizado, pois os pacientes com fibromialgia tendem a desenvolver resistência para os medicamentos analgésicos comuns, mas com frequência demonstram alta sensibilidade aos medicamentos de ação central”, complementa a especialista.