Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra explica sobre aumento de diagnósticos de câncer no Brasil e reforça importância do tratamento
Publicado em 30/07/2024, às 13h00
Os números de pessoas diagnosticadas com câncer tem aumentado significativamente nos últimos anos, principalmente no Brasil. Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra alerta sobre aumento do número de casos da doença: "Preocupação para toda a sociedade".
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025, o Brasil ultrapassará a marca de 2 milhões de diagnósticos de câncer, sendo um número demasiado preocupante para o oncologista.
O especialista reforça: "Tenho falado bastante sobre a necessidade de uma profunda mobilização nacional de prevenção aos fatores de risco, acompanhada da ampliação de companhas de conscientização da população".
Dr. Jorge avalia que os números são preocupantes e exigem uma maior atenção por parte do Ministério da Saúde. Apesar dos dados alarmantes, o oncologista menciona que é importante realizar exames de prevenção e passar em acompanhamento, regularmente, com especialistas.
"O aumento de diagnósticos de câncer no Brasil é uma preocupação para toda a sociedade, exigindo esforços do Ministério da Saúde, criação de políticas públicas, ações dos estados e municípios e uma profunda mobilização nacional de prevenção", declara.
"O Sistema Público de Saúde (SUS) oferece exames de rastreio para diversos tipos de câncer, com destaque para detecção de tumores na mama e próstata, para os demais tipos, insisto na necessidade de evitar os fatores de risco, somado ao acompanhamento médico de rotina e realização de exames", complementa.
Mesmo com esses dados preocupantes, o Dr. Jorge Abissamra esclarece que a medicina avançou muito com relação ao tratamento de doenças oncológicas. Atualmente, existem diversas formas para combater o câncer.
"Os avanços na medicina têm contribuído significativamente para tratamentos cada vez menos invasivos e redução dos efeitos colaterais, objetivando a cura, melhor resposta ao tratamento e manutenção da qualidade de vida dos pacientes. De todo o modo, mais uma vez, insisto na urgência dos exames de rastreio e evitar os fatores de risco", finaliza o especialista.
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