Dr. Rey revelou diagnóstico preocupante durante passagem pelo Brasil
Publicado em 31/03/2025, às 18h25
Figura carimbada dos programas sobre cirurgias plásticas e famosos, Dr. Rey revelou, em outubro de 2024, o diagnóstico de câncer de próstata. O apresentador de TV disse que o tumor media 13 centímetros e que foi descoberto por meio de uma tomografia.
"Passei pela quimioterapia, daí fiz a naturopatia. Estudei todos os anti cânceres das culturas antigas, da Bíblia fiz também... Aí fui para a minha igreja, sou mórmon, mas não importa, você pode ser qualquer coisa. O meu pastor colocou uma gota de óleo na minha cabeça e falou a seguinte frase: 'Irmão Roberto Rey, pelo sacerdócio que possuo, comando que esse câncer saia do seu corpo'", confessou ele sobre o processo de busca pela cura.
CARAS Brasil entrevista o Dr. Octavio Henrique Arcos Campos, urologista dos principais hospitais de São Paulo, para entender qual a origem do diagnóstico em pacientes como o Dr. Rey foi. Isso porque, o artista revelou que foi curado da doença.
"No que diz respeito à origem da doença, o câncer de próstata pode ter um componente genético, uma vez que a presença de histórico familiar aumenta o risco. No entanto, fatores ambientais e hábitos de vida também exercem influência, o que significa que mesmo na ausência de uma predisposição hereditária, o câncer pode se desenvolver", explica.
"Assim, a medicina entende que tanto a genética quanto o histórico pessoal e os fatores de risco do dia a dia contribuem para o surgimento da doença, enfatizando a importância de uma abordagem preventiva e de um estilo de vida saudável", complementa.
O especialista ressalta a importância de manter um rigoroso acompanhamento médico para manter o corpo livre da doença, mesmo após a cura alcançada pelo apresentador. Mudança no estilo de vida para hábitos mais saudáveis também fazem parte da manutenção da saúde para evitar riscos de um retorno do câncer de próstata.
"Mesmo após a cura, existe um risco residual de recidiva. A medicina explica que a cura é definida pela ausência de sinais da doença, mas pequenas células cancerígenas podem permanecer de forma latente, o que demanda um acompanhamento regular. Exames como o PSA (antígeno prostático específico) são essenciais para detectar, o quanto antes, qualquer alteração que possa indicar o retorno da doença", conclui.