A triagem neonatal é capaz de identificar doenças que podem afetar o desenvolvimento da criança. No Dia Nacional do Teste do Pezinho, uma médica diz por que o exame é tão importante. Confira!
Hoje, 06 de junho, comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho, nome popular da triagem neonatal, pois a coleta do sangue é feita no calcanhar do bebê. Este importante exame laboratorial é capaz de detectar diversas doenças precocemente e, assim, garantir prevenção e possibilitar o tratamento para que a criança cresça saudável. O teste do pezinho acontece a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido. “O exame identifica doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que podem alterar o desenvolvimento neurológico do bebê”, afirma Flávia Massote, médica responsável pelo Hospital Mater Dei.
A “picadinha de formiga”, como os médicos costumam apelidar a punção, não é dolorosa. O mercado tem desenvolvido tecnologias capazes de facilitar a coleta, o que gera menos dor e incômodo ao bebê - e ao coração da mamãe. “A lanceta vai à uma profundidade segura, fazendo um corte mais superficial e evitando o dano ósseo ao calcanhar da criança, além diminuir chances de repetição do exame por não ter sido possível coletar amostra necessária”, explica Flávia.
O exame consiste em algumas gotinhas de sangue coletadas em um papel filtro para serem analisadas. O resultado leva cerca de 7 a 10 dias para sair e deve ser apresentado ao pediatra. Não se acanhe em fazer perguntas e se informar sobre a saúde do seu filho.
O teste do pezinho é obrigatório e garantido por lei. A rede pública de saúde realiza a identificação de até quatro doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística). Além do exame convencional gratuito, laboratórios e hospitais particulares oferecem uma versão ampliada do teste, que é capaz de identificar mais de 30 doenças, mas o serviço ainda é caro.