O ator e diretor Marcio Garcia (44) já perdeu as contas de quantas viagens fez aos parques do Walt Disney World. Mas a última delas teve um motivo especial. Além de se divertir com a mulher, a nutricionista Andréa Santa Rosa (36), e os filhos Pedro (11), Nina (9) e Felipe (5), ele aproveitou a ocasião para mostrar pela primeira vez seu caçula, João (4 meses), com exclusividade à CARAS, na primeira viagem internacional do bebê. “As crianças se empolgam, ficam excitadas. Então, preciso estar junto. Mas me divirto horrores com eles, me jogo mesmo, curto muito a Disney. O João ainda não decifra o que é um brinquedo, claro, foi mais para nos acompanhar, estar perto e mamar”, explicou o galã, longe das novelas desde o fim de Amor à Vida, em janeiro. Nos EUA, diversão era a palavra de ordem. Uma forma até de extravasar a alegria com o novo membro da família, após momentos de aflição e ansiedade vividos na reta final da gravidez e nos primeiros dias de vida de João. Ele nasceu prematuro, em 4 de março, no oitavo mês de gestação. “A bolsa rompeu no sétimo mês, Andréa teve uma bolsa rota e ficou um mês de descanso, monitorada. A doutora Fernanda Macedo e a parteira Heloísa Lessa deram uma assistência bacana e conseguiram segurar um pouco mais o bebê na barriga. Diariamente, mediam o índice do líquido amniótico. Os dados nos deram segurança”, revelou Marcio.
– Mas foi um grande susto...
Marcio – Claro, quando a bolsa estourou, achávamos que nasceria naquele momento e com sete meses, o que não é bom. É incomum reter a bolsa rota por tanto tempo, mas deu certo, nasceu bem ativo.
Andréa – Rezei bastante, com fé, sabia que João chegaria sem problemas. O mês que conseguimos segurar fez a diferença. Se tivesse vindo quando a bolsa estourou, ele precisaria ficar entubado na UTI. Quando a bolsa rompeu, fiquei uma semana internada e outras três em casa, devo isso à equipe médica maravilhosa que me acompanhou. E quando nasceu, com 1,8kg, foi para a UTI, mas não deu trabalho, estava ali só para ganhar peso por ser prematuro. A maternidade só dá alta quando o bebê está acima de dois quilos. Foram 22 dias, não saía de lá. Nasceu de parto humanizado igual ao Felipe, mas no hospital. Minha parteira falou que, antes de 37 semanas, não é seguro ter em casa e eu estava com 32. Mas nem fomos para o centro cirúrgico.
– E como o João está hoje?
Andréa – Ótimo, enorme, usando roupa de seis meses, ninguém acredita que foi prematuro. É o filho mais tranquilo que tive, não tem cólica, desconforto, só chora quando tem fome ou sono. Na viagem mesmo, não dá trabalho, é calmo, um anjo.
– Com quem ele se parece?
Marcio – João tem traços do Felipe, que se parece mais comigo. Já Pedro e Nina se parecem muito mais com Andréa.
– Seus filhos mais velhos ajudam a cuidar do João?
Marcio – Eles amam o irmão. A Nina troca fralda, passa talco, pega no colo, põe para arrotar, cuida como se fosse uma boneca. Pedro também brinca. E Felipe, quando escuta João chorando e ninguém está de prontidão, chama a Nina para cuidar, cobra da irmã como se ela fosse a babá.
– Você é pai participativo?
Marcio – Sempre fui. Só não sou fã de trocar fralda com cocô. Apesar disso, quando ele foi para casa, acordava a cada duas horas e fiquei responsável pelas trocas. Ele só fazia cocô quando era minha hora, parecia de propósito. (risos)
Andréa – Marcio é um educador. Apesar de escutarmos as crianças, eles seguem uma rotina. Têm hora para dormir, ler...várias regras e obedecem.
Marcio – Me considero mais rígido, mas a gente se equilibra, depende do assunto. Pedro agora fala de namorar e fica tímido de conversar sobre isso com a mãe.
– Você fez vasectomia?
Marcio – Quando Andréa engravidou do João, ela usava DIU e eu ia fazer vasectomia. Marquei e desmarquei, acho que no fundo queríamos correr esse risco. Por mim, teria mais filhos, porque é a melhor coisa do mundo. Mas quatro está ótimo, para a Andréa é complicado, mesmo ela sendo uma supermãe. Hoje, ainda corremos o risco de vir mais um, mas não estamos dando mole.
Andréa – Falei para o Marcio fazer logo, senão vem o quinto filho. Ele está me enrolando. Nasci para ser mãe, é o que mais me gratifica, mas quatro já está de bom tamanho. Por mais que seja delicioso, filho dá trabalho.
– Qual o segredo da união?
Marcio – Completamos 14 anos em setembro. Ela é supercompanheira. Para estarmos juntos esse tempo, não tinha como ser diferente, não tem filho que faça um casal ficar tanto tempo. É aquela história de alma gêmea. Às vezes, estamos em uma festa e nos 'pegamos' como se estivéssemos com um mês de namoro, temos boa conexão. Ela voltou a trabalhar, há dois meses leva o João com ela, chega tarde e ainda cuida da molecada.
Andréa – Em casamentos longos, chega uma hora em que não se faz um elogio, um carinho. Mas Marcio é um marido perfeito, não deixa a flor do amor murchar.
– Andréa recuperou o peso?
Marcio – Acho que ela está ótima, não tem o que emagrecer.
Andréa – Ganhei sete quilos, falta perder uns dois, devo estar com 61. Mas ninguém percebe, sou alta, tenho 1,75m.