A atriz realiza o desejo de ser mãe e ganha reconhecimento no cinema
Falta bem pouquinho para o pequeno Rael chegar ao mundo. Grávida de sete meses e meio, Isis Valverde (31) brinca que está “ficando louca”, mas não vê a hora de segurar seu primeiro filho, do casamento com o modelo André Resende (39), no colo. “É muita coisa para fazer. Minha casa está em obras. Ao mesmo tempo, você escolhe a cor da parede, o piso, compra livros, lê revistas, escuta as dicas... Mas sempre sonhei em viver isso”, conta.
Estrela do Festival de Cinema de Gramado 2018, onde concorre com o longa Simonal, ela conversou com a CARAS e, pela primeira vez, revelou como tem se dividido entre o filho, o marido e o cinema.
– A gravidez foi planejada?
– Foi! Nós demos uma chance, não sabíamos se ia dar certo. Achei que não ia dar porque ia começar a próxima novela das 6 e aí não poderia continuar tentando, mas Deus falou: “Quer um filho? Estou mandando agora”.
– Qual o significado de Rael?
– Nós estávamos no carro, na Praia do Rosa, no Sul. A gente já brincava com nomes mesmo antes de engravidarmos. Pensávamos em Iron, João... Nomes diferentes ou comuns, mas todos curtos e fortes. Aí começamos a falar alto “Gabriel, Gael, Rael!”. Gostei na hora. Depois, fui pesquisar e descobri que é diminutivo de Israel, primogênito de Deus, Arcanjo da Luz, do Sol.
– Tem desejos?
– O tempo inteiro. Pitaia, ovo de codorna, brigadeiro com limão, aliás, tudo com limão! Uma vez o André me pegou chupando um limão. Agora estou na fase do sagu. Uma coisa assim, meio doida.
– Você é celíaca, muda alguma coisa na gravidez?
– Nada. E meu filho só tem 10% de chance de ser também. Espero que não seja. Às vezes, um pãozinho faz uma falta...
– Como vai ser o parto?
– Vou tentar parto normal. Se não der, ok. Mas quero tentar.
– Desconfortos da gravidez?
– Não tive enjoo, perda de cabelo, nada disso. E só engordei seis quilos até agora. Fora isso, teve uma fase de muito sono e agora, mal durmo. O que me incomoda mesmo é a mudança brusca de humor. Em um curto período, eu choro, sorrio... Isso é bem pesado.
– Sonhava em ser mãe?
– Sempre sonhei. Eu amo o meu marido. Queria viver isso, formar a minha família. Ainda por cima, sempre quis ter um menino. E veio!
– Casamento, gravidez, cinema? Este é um ano especial?
– Uma fase maravilhosa. Quero aproveitar este momento para me dedicar ainda mais ao cinema. Vou fazer o lançamento de Simonal e filmar meu primeiro longa americano como protagonista, As Aventuras de Inês, uma co-produção Brasil-Canadá. Vai ser após o nascimento de Rael.
– Esta dedicação lhe levou ao Festival de Gramado...
– Estou muito feliz. Não tenho 20 anos de carreira, mas comecei cedo, com 17 anos. A Teresa de Simonal me deixou, em muitos momentos, com um ovo na garganta, um nó mesmo, bem desconfortável. Mas aprendi muito com ela. Viver uma mulher da década de 1970... Vi claramente que não conseguiria jamais ser submissa. Ainda falta informação, mas nós já conquistamos muito. Aliás, falta informação, educação e evolução.