Em entrevista à CARAS Brasil, a cantora Pocah abre o coração ao falar sobre atual momento na carreira e dá mais detalhes do seu novo lançamento
A cantora, compositora e apresentadora Pocah (29) tem mais de dez anos dedicados a arte, mas diz que foi amadurecendo com o tempo. Em entrevista à CARAS Brasil, a artista analisa transformações ao longo de sua trajetória na música e confessa que se tornou mulher ao longo da carreira: "A maternidade me fez amadurecer".
A cantora lançou seu primeiro álbum Cria de Caxias, nesta terça-feira, 03. Foi em 2012 que a cantora iniciou sua carreira na música, mas Pocah menciona que este é o momento certo para mostrar ao mundo esse novo projeto.
"Eu me tornei mulher. Eu era apenas uma menina nessa época e a maternidade me fez amadurecer e crescer de fato. Do lado profissional, eu me profissionalizei [...] Eu fazia shows em cima de engradados e meu cachê não passava de 150 reais. Era tudo muito na garra mesmo, com a vontade de acontecer. Graças a Deus minha realidade é outra, mas muito também por toda essa luta que eu passei no início que me tornou a artista que sou", confessa.
Pocah já era conhecida, mas viu sua vida transformar em 2021 quando aceitou integrar o elenco do BBB.Ela afirma que o reality foi um divisor de águas para sua carreira, onde conseguiu mostrar seu lado além da cantora.
Depois que encerrou sua trajetória no BBB, Pocah se aventurou como apresentadora no TVZ e revela se aceitaria um novo trabalho na televisão: "Mudou muita coisa. O programa foi um divisor de águas na minha vida".
"Tenho vontade de fazer muitas coisas, eu tive a experiência de ser apresentadora com o TVZ e amei. Sem querer soar redundante, mas acho que arte é arte e toda forma de arte é palpável para quem vive disso. A vontade existe, mas nesse momento o foco é mesmo divulgar esse trabalho", revela.
A cantora compartilha que seu novo álbum é como se fosse um passeio de trem, onde mostra suas origens no funk e revisita diversos momentos de sua carreira. Pocah adianta que o público verá um lado seu mais pessoal.
O álbum é divido em três atos distintos e cada um representa uma fase da cantora, mostrando todas suas fragilidades ao longo da carreira: "Pessoal e vulnerável, com toda certeza. Nessa parte eu abro o coração e deixo todas as cicatrizes à mostra".
"Começamos lá nas minhas raízes do funk, vamos em frente caminhando por vários ritmos e a estação final é onde tudo começa. Nesse conceito ele brinca muito sobre inícios e fins. Musicalmente, sem sombra de dúvidas tem muito do meu funk característico dos anos 2010", finaliza.
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