Em entrevista à CARAS Brasil, o ator e autor Miguel Falabella dá mais detalhes de seu próximo projeto e rebate críticas
A série O som e a sílaba, estreia no serviço de streaming Disney+, na próxima quarta-feira, 28. O projeto é uma adaptação do musical escrito por Miguel Falabella (67). Em entrevista à CARAS Brasil, o autor confessa que ignora as críticas relacionadas ao seu trabalho e declara: "Não gostou passa no caixa".
A trama foca a personagem Sarah Leighton (Alessandra Maestrini), uma jovem no espectro autista que sonha em, um dia, ser estrela de Ópera. A série aborda sobre capacitismo e outras formas de preconceito e limitações à pessoas com deficiência.
Esse é um tema bastante delicado de ser abordado e que exige muito estudo para não estereotipar pessoas que vivem com o espectro autista. Miguel Falabella reforça que o projeto foi bastante pesquisado e contou com opinião de pessoas que vivem dentro do espectro.
Por outro lado, o autor menciona que não está preocupado com as críticas relacionados aos seus trabalhos: "Não gostou passa no caixa, esse é meu lema de vida, não está feliz, eu sigo em frente, e seguirei cantando!"
O autor também confessa que não gosta de seguir limites em suas obras, pois avalia que os seres humanos são únicos e complexos. Miguel Falabella afirma que deixa sua mente livre para guiar suas histórias, ele não gosta de se prender as regras quando está criando uma narrativa.
"Tem uma coisa que é preciso deixar muito claro: 'Não existe um igual ao outro', as pessoas são únicas, criações raras. A Sarah é única, ela é daquele jeito e ponto! O universo ficcional ele é livre, eu nunca, na minha criação, parei para perguntar se algo é possível, as possibilidades do ser humano são ilimitadas", declara.
Miguel Falabella é escritor, apresentador, dramaturgo, ator e cineatas, mas confessa que não gosta de colocar limites em sua arte. Sobre a adaptação de O som e a sílaba do teatro para o streaming, ele compartilha que vê como algo natural.
"Eu não sou uma pessoa que é difícil me botar em uma caixa. Eu tive um grande ser humano em minha vida, o Roberto Talma, que a vida inteira me permitiu fazer as coisas que eu queria fazer. Ele sempre comprou as minhas brigas", finaliza.
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