Em entrevista à CARAS Brasil, Lucélia Santos, que está de volta ao teatro com a peça Vestido de Noiva, fala com carinho e admiração do filho, o ator Pedro Neschling
Lucélia Santos (67) – que está de volta aos palcos na pele da icônica Madame Clessi, na peça Vestido de Noiva, no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, em São Paulo – tece elogios ao ator, roteirista e diretor Pedro Neschling (42), em entrevista exclusiva a CARAS Brasil. A veterana fala com orgulho do filho, que brilhou na pele de Eriberto no remake de Renascer, da TV Globo, após 11 anos longe das novelas. “Inteligente, sensível e talentoso”, ressalta.
A eterna Escrava Isaura pontua características no herdeiro que mais lhe chamam a atenção e lamenta não curtir mais tempo na companhia do filho. “O Pedro está lindo, está tão bonito nesta idade. Ele está com a cabeça boa. E achei incrível ele abraçar a identidade da deficiência auditiva (o ator foi diagnosticado aos 18 anos com a deficiência). O Pedro um cara muito doce, inteligente, sensível e talentoso. A mãe baba”, elogia.
“Sinto muita falta dele, porque a gente se vê muito pouco. É uma loucura! Ele passou um mês em Portugal com a filha dele, minha neta. Falei com ele; vem nos ver dia 23. O Pedro está muito bem. Acho ele muito talentoso, muito bem articulado, muito calmo – muito diferente de mim. Sou mais instintiva. O Pedro é mais racional. Sou pragmática também, mas o Pedro é mais. Admiro muito ele, gosto muito do trabalho dele também”, conta a famosa.
Lucélia também se enche de orgulho ao falar da netinha, Carolina (7), fruto do antigo casamento de Neschling com a atriz Vitória Frate (38). “Ela é atriz também. Vai estrear em dezembro fazendo uma cabra em um musical. Eu quero tanto que ela me veja fazendo a Clessi”, fala.
SOBRE VESTIDO DE NOIVA
A nova montagem de Vestido de Noiva, clássico de Nelson Rodrigues (1912-1980), transporta o grande sucesso do dramaturgo para os dias de hoje e coloca foco no personagem Madame Clessy, interpretado por Lucélia Santos, vítima de feminicídio.
A ideia da atual montagem foi uma idealização da própria atriz, após retirar o vestido de noiva de sua mãe, guardado há oitenta anos, do armário. "Ele ficou comigo, ele é lindo, um tecido que não vejo mais, tem um milhão de botãozinhos que não vejo mais. Eu tenho fotos da minha mãe de noiva. Um dia tirei ele do armário e falei preciso por no sol porque está ficando amarelo, joguei ele assim na minha cama e ficou, aí tirei uma foto e botei nos stories escrito 'vem aí Vestido de Noiva'", relembra a artista.
Dividida em três planos (alucinação, memória e realidade) interrelacionados em ações simultâneas, o enredo traz a trágica história de Alaíde (Djin Sganzerla), que se apaixona pelo namorado da irmã Lúcia (Simone Spoladore). Em meio à disputa amorosa, Alaíde é atropelada por um carro e revive memórias enquanto passa por cirurgia. A trama mistura flashes urbanos de ruas, da sala de cirurgia, uma redação de jornal e se entrelaça com a história de Madame Clessy, que auxilia alaíde após o acidente.
Dirigida por Helena Ignez (85), a montagem ainda conta com Jiddu Pinheiro, Clarisse Abujamra, Luciano Chirolli, Tuna Dwek, Michele Matalon, Luciana Fróes e Luiza Barros no elenco, além da participação da cantora Cida Moreira com uma versão original de Brasil Pandeiro, de Assis Valente.
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