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Atualidades / FASE ESPECIAL

Longe das quadras, Fabi Claudino conquista ouro em família: 'Realizei o sonho de ser mãe'

Em entrevista à Revista CARAS, Fabiana Claudino, que foi capitã da equipe brasileira de vôlei, destaca a maior de suas conquistas: a família

por Tamara Gaspar
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Publicado em 27/07/2024, às 11h00

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Fabiana Claudino é casada com o cantor ViniGram. E eles são pais de Asef - Paulo Santos
Fabiana Claudino é casada com o cantor ViniGram. E eles são pais de Asef - Paulo Santos

Se, nas quadras de vôlei, Fabiana Claudino (39) coleciona vitórias e medalhas — ela é bicampeã olímpica e heptacampeã do Grand Prix —, fora delas, não é diferente! E é em casa, ao lado do eleito, o cantor ViniGram (31), e do filho, Asaf (3), que ela destaca a maior de suas conquistas: a família. “Tenho vivido só momentos especiais, eu realizei o sonho de ser mãe. Saí de casa muito cedo, com 13 anos, e fiquei longe por conta do vôlei, mas hoje consigo dar prioridade para estar com meu filho, com minha famíla”, diz a jogadora. “Constituir uma família não é tarefa fácil, mas fica mais leve quando se tem parceria, compreensão e amor. Graças a Deus, isso não falta aqui!”, assegura o músico, filho do cantor Netinho de Paula (54), no apartamento do clã, em Alphaville, na Grande SP.

Em contagem regressiva para a estreia da Seleção nas Olimpíadas de Paris, Fabi — que foi capitã da equipe brasileira — hoje se vê no papel de torcedora. “Já começo a imaginar tudo que eu vive e passei! A
gente fica com o coração na mão, porque se espera quatro anos para chegar a esse momento e é o sonho de todo atleta! Estou confiante e tenho certeza de que a nossa Seleção vai chegar com uma medalha para o Brasil!”, crava ela, com planos de participar da primeira liga profissional dos EUA.

“Eles me convidaram para representar o time de Atlanta, mas meu projeto também é estar perto da família, que é prioridade”, diz ela, sem ansiedade para definir o futuro, mas cheia de sonhos: com 1,93 m de altura, Fabi quer abrir sua própria marca de roupas e romper barreiras na moda. “Desde novinha não acho peças para meu tamanho, sofro com isso. Gostaria de entrar em uma loja e escolher o que quisesse, mas não é essa minha realidade. Quero entrar nesse mundo e mostrar que pessoas altas podem andar bonitas".

A aposentadoria já passou por sua cabeça?

Não falo essa palavra porque sou muito nova, tem muito para acontecer. Falo em fechamento de um ciclo e esse fechamento passa, sim, na minha cabeça, porque quero ter a oportunidade de viver outras experiências.

Além da grife, que você comentou, quais novas experiências quer viver?

Tenho feito campanhas publicitárias, entrado mais nesse mundo digital e estou também montando uma palestra.

Antes de se descobrir no vôlei, você queria ser modelo!

Sim! Eu tinha, aliás, tenho, a Naomi Campbell como uma inspiração. Eu assistia aos desfiles, comprava revistas, queria muito ser modelo; mas graças à minha mãe e a Deus fui para o caminho do esporte e não me arrependo, eu sou feliz.

Qual a maior r lição que aprendeu com o esporte?

Que nada na vida é impossível. A gente se torna forte diante das dificuldades e das coisas que precisamos abrir mão para chegarmos aonde a gente quer. Você precisa ter respeito, coragem, lidar com diferentes pessoas, ter foco e comprometimento. O esporte só tem a ensinar coisas boas, ele muda a vida de muita gente. Eu brinco que nunca imaginei que uma bola de vôlei pudesse ajudar minha vida e me levar para a história do País, do mundo.

Ainda falando sobre lições, o que aprendem com Asaf?

Fabi - A maternidade faz você se conhecer e ver que é capaz de tudo. Asaf muda o ambiente, muda nossa forma de pensar, a gente se transforma em outra mulher.

Vini – Hoje, entendo o que é amar incondicionalmente. Asaf faz as birras dele, tem dias que faz de tudo para a gente perder a paciência, mas a gente aprende a amar. Criar uma criança não é uma coisa fácil, mas o amor facilita.

Vocês estão casados há seis anos. A relação tem fórmula? 

Fabi - O diálogo é a fórmula mágica. A gente tem que ser verdadeiro, conversar e nós mantemos isso, somos abertos um com o outro. Isso torna nosso casamento especial. Vai ter momentos legais, momentos difíceis, mas com diálogo a gente chega ao ponto final.

Vini – Não existe fórmula. Amor é igual a uma plantinha, precisa regar, cuidar, pôr no sol para que viva, cresça. Da mesma forma é o amor, é renovar todo dia.

Como é ser a única mulher da casa? É muito mimada?

É engraçado isso, porque eu sempre falava para o Vini: ‘se tivermos um filho homem, vai ser bagunçeiro igual a você. Como será isso?’ Mas está sendo maravilhoso, porque me sinto muito amada, muito paparicada, são os dois beijoqueiros da minha vida!

Além de ser a única mulher, você é a mais alta da casa! Ao menos, por enquanto! Isso gera brincadeiras entre vocês?

O tempo todo! A gente é muito bem resolvido e se zoa o tempo inteiro! Isso faz parte do nosso dia a dia
de uma forma leve e divertida.

Vocês querem aumentar a família?

Tenho vontade, sim, quem sabe daqui a uns dois anos. Asaf tem que ter um irmãozinho. Vini vem de uma família gigante; eu tenho um irmão e a gente sempre foi muito parceiro. É importante para ele ter um irmão.

Asaf tem tendência para o esporte ou para a música?

Vini – A gente fica impressionado, porque ele é habilidoso. Ele chuta a bola, acerta a cesta de basquete. E na música também é assim! Ele decora rápido as letras, mostra músicas que ele faz, canta do jeitinho dele... ele tem tendência para as duas coisas e só lá na frente que a gente vai saber, mas o importante é ele ser feliz!

Quem é mais rígido com ele?

Achei que o Vini seria o coração mole, mas é o contrário! Vini ama brincar, vai para o chão, mas é mais rígido e eu sou a coração mole dessa relação!

Após anos cantando com seus irmãos, no grupo Os De Paula, você quer investir na carreira solo. Como tem sido esse desafio?

Vini – São poucas as pessoas que conseguem viver da música e sou um privilegiado por isso, apesar de saber que não é fácil. Já temos lançamentos programados a partir de outubro.

Por que não é fácil?

Vini – A gente precisa se renovar todos os dias e, quando não se tem apoio do Estado, é mais difícil. Existem leis de incentivo, mas não são todos os artistas que são beneficiados com isso. 

Fabiana Claudino com o marido, o cantor ViniGram, e o filho Asaf
Fabiana Claudino com o filho Asaf
ViniGram e a esposa, a atleta Fabiana Claudino
Fabiana Claudino é bicampeã olímpica e heptacampeã do Grand Prix