Adriano Castro, ex-BBB da 1ª edição do programa, criou o termo usado até hoje no reality
Adriano Castro (56) ficou conhecido nacionalmente após participar da 1ª edição do Big Brother Brasil. Porém, anos depois de deixar o reality da Globo, ele voltou a ser notícia ao participar do ato terrorista que culminou em uma invasão ao Congresso Naciona no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Ele é um artista plástico baiano e participou da primeira temporada do BBB, em 2002. Ele ficou marcado por ser o criador do termo "Paredão", que é utilizado até hoje para a dinâmica de eliminação por votos populares do reality show. Antes disso, a produção do reality costumava chamar a dinâmica de "Berlinda".
O ex-competidor já chegou até a ser lembrado em outras edições, em conversas entre os brothers. Em 2011, Rodrigão, Diogo e Mauricio falaram sobre a popularização do termo Paredão e lembraram da participação de Castro no programa. Apesar disso, ele foi considerado um vilão na sua edição, sempre impaciente com o programa. O artista plástico foi eliminado com 74% dos votos do público.
Hoje, ele é dono de um canal no YouTube em que discute política, e que, inclusive usou para anunciar sua participação no ato. O canal já tem mais de 225 mil inscritos e, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, ele fez uma live de quatro horas mostrando o percurso de um quartel-general até o Congresso. O vídeo não está mais no ar.
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Em suas redes sociais, ele usa o nome de Didi Red Pill e conta com mais de 90 mil seguidores no Instagram, onde também demonstra apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em suas publicações mais recentes estão fotos caravanas de manifestantes chegando a Brasília e furando bloqueios da Polícia Militar do Distrito Federal.
Além disso, Adriano fez questão de mostrar detalhes de seu acampamento em frente ao quartel general do Exército após ter deixado a Bahia para se juntar a outros manifestantes em Brasília. "Não era o que todo mundo queria que a gente fosse para o Congresso? Seu desejo está se realizando, estamos indo para o Congresso Nacional agora. Ninguém mais para a gente", disse, em um dos registros.