Edson Arantes do Nascimento, o eterno Pelé, morreu nesta quinta, 29, aos 82 anos após enfrentar uma luta contra o câncer
Pelé, morto aos 82 anos nesta quinta-feira, 29, fez história nos campos e marcou gerações de fãs do esporte e atletas, que o consideravam o Rei do Futebol. Porém, o apelido que o acompanhou pela carreira inteira não veio dos primeiros anos de vida do astro. Saiba a seguir como Edson Arantes do Nascimento virou Pelé.
O apelido surgiu quando ele era criança, ainda na escola. Na época, ele pronunciava o nome de seu jogador favorito de forma errada. O jovem jogador de futebol era muito fã do goleiro Bilé, que jogava no Vasco da Gama. Sua atuação chamava a atenção do garoto, que costumava dizer: "Boa Bilé!". No entanto, como a sua dicção ainda estava em formação, o Bilé passou a ser pronunciado como Pelé, e assim surgiu o apelido.
Já seu nome de batismo, Edson, foi uma homenagem ao grande inventor e empresário Thomas Edison (1847-1931), que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O primeiro apelido de Pelé foi, na verdade, Dico, nome que sua família o chamava.
O grande jogador vinha enfrentando uma batalha contra um câncer no cólon. Ele estava internado desde o final do mês de novembro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, inicialmente para regular os medicamentos que estava tomando. Nos últimos dias, o atleta estava acompanhado de seus filhos e netos.
No ano passado, ele chegou a ser submetido a uma cirurgia por causa do câncer. No início de 2022, foram identificadas metástases no intestino, no pulmão e no fígado. Em dezembro deste ano, o ex-atleta parou de responder à quimioterapia, e, desde então, vinha recebendo cuidados paliativos. Isso quer dizer que o tratamento quimioterápico foi suspenso e que foram adotadas medidas de conforto, para aliviar sintomas como a dor e a falta de ar.