A digital influencer Gabi Cazimiro fez um relato comovente em sua conta no Instagram sobre a morte do filho Davi, que morreu com apenas cinco meses
Nesta quarta-feira, 24, Gabi Cazimiro compartilhou um vídeo em sua conta no Instagram e fez um relato comovente sobre a morte do filho Davi. O bebê morreu há três anos, quando tinha apenas cinco meses de vida. "Oi gente, tem muita gente nova chegando por aqui. Muita gente chegando por causa de um vídeo que eu fiz há alguns dias relembrando o processo do recolhimento do meu filho, do meu Davi. O meu Davi foi recolhido quando ele tinha quase cinco meses, faltavam poucos dias para ele completar cinco meses de vida. Foi um processo muito doloroso, ainda é depois de três anos. A dor ainda está aqui, a dor ainda existe, é uma dor real. É um processo de luto bem bagunçado porque depois do recolhimento dele foram acontecendo muitas coisas muito rapidamente", começou ela.
Em seguida, a famosa contou que faz terapia para lidar com a situação. "Hoje eu faço tratamento, eu faço terapia. Eu acabei desenvolvendo uma depressão, ansiedade, justamente pelo fato de que eu não quis ajuda naquela época. Eu não conseguia conversar, eu não conseguia me expressar, eu tinha medo de tocar nessa dor, eu não conseguia falar abertamente sobre esse assunto. Eu preferia fugir de falar disso, por isso adiei tanto começar uma terapia porque eu tinha muito medo de tocar nesse dor, de abrir a gavetinha desse acontecimento e falar sobre. Hoje em dia eu já consigo falar um pouco mais abertamente sobre esse assunto, já consigo me expressar mais, já consigo falar um pouquinho sobre a missão do meu filho".
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Gabi Cazimiro não entrou em detalhes sobre a causa da morte de Davi, mas revelou que foi muito julgada pelo acontecido. "Durante esse processo, eu recebi muitas críticas, eu fui muito julgada, eu fui muito crucificada. Além de toda aquela carga, de toda aquela culpa que uma mãe carrega, eu agora carregava a culpa que eu mesma coloquei sobre mim, da morte dele. E como se já não fosse o suficiente, eu ainda carregava a culpa que a sociedade colocou sobre mim porque na época foi algo que repercutiu muito na minha cidade. A causa da morte foi um acidente doméstico. Enquanto eu dava banho nos meus outros dois filhos. Os três dependiam muito de mim e eu não tinha rede de apoio. Eu não queria ter passado por tudo aquilo, eu preferia não ter aguentado. Eu só consegui passar por tudo aquilo por causa dos meus filhos, eu sabia que eles precisavam de mim".
"Não me acho uma pessoa forte, toda essa força, eu tiro de algum lugar, que é Deus. Se Deus não estivesse comigo, eu não teria suportado. Hoje nós temos uma instituição filantrópica que leva o nome do meu filho onde nós ajudamos mãezinhas, gestantes, de 0 a 2 anos do bebê e creio que essa é uma das minhas missões", finalizou.