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Atualidades / FAMÍLIA

Fred, do BBB 23, tem um irmão trans não binário; entenda gênero

Gabs Noah, irmão de Fred, contou todo o processo de descobrimento e aceitação em seu Instagram

CARAS Digital Publicado em 27/01/2023, às 17h30 - Atualizado em 06/05/2023, às 11h37

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Gabs Noah e seu irmão, Fred, participante do BBB 23 - Foto: Reprodução/Instagram @gabs.noah
Gabs Noah e seu irmão, Fred, participante do BBB 23 - Foto: Reprodução/Instagram @gabs.noah

Fora da casa mais vigiada do Brasil, Fred comanda o canal Desimpedidos ao lado de seu irmão, Gabs Noah, que recentemente compartilhou um relato sobre a ajuda que o jornalista, participante do grupo Camarote da 23ª edição do Big Brother Brasil, o deu durante sua transição de gênero.

Segundo Noah, Fred, o ex-marido de Bianca Andrade, o deu de presente de aniversário uma cirurgia de retirada das mamas. O irmão de Fred também contou que é uma pessoa não binária, ou seja, nasceu com um gênero atribuído devido à sua genitália, porém, não se identifica.

No instagram, o músico afirma que aceita ser chamado pelos pronomes "ele/elu/ela". Ele optou por passar pela transição para que, fisicamente, se reconheça dentro da própria identidade e aparência. Apesar disso, nem toda pessoa trans vê a necessidade de passar pelo processo cirúrgico ou hormonização, alguns fazem apenas a transição social, com a mudança de nome e pronome.

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O fato de Noah ser uma pessoa trans e não binária implica que, além de ele não se identificar com o gênero imposto socialmente em razão da genitália que possui, também não se identifica como homem nem como mulher. É uma pessoa cuja a identidade pode se encaixar com os dois, ou com nenhum. Por isso ele aceita que as pessoas se refiram a sua pessoa com os três pronomes.

"Eu realmente sou livre com relação a isso. Tem dias que me sinto mais ele, tem dias que me sinto mais ela e tem dias que só me sinto eu. Essa com certeza, com mais frequência", escreveu Noah em uma publicação em seu perfil oficial do Instagram.

Se descobrir como uma pessoa trans não binária também foi um processo para o irmão de Fred. Em seu perfil, ele conta que há cinco anos se sentia como uma mulher, porém, em 2020, durante a pandemia de Covid-19 começou a se questionar. 

Apesar de parecer recente, a não-binaridade já é comum na história da humanidade, com civilizações que reconhecem a existência de gêneros além do feminino e masculino. Um exemplo disso são os povo Mahu, da Polinésia, que possuiam identidades sociais tanto do masculino, como do feminino.