Flávia Alessandra bateu um papo com a CARAS Digital e falou sobre o sucesso do primeiro ano da Fa For People
Sempre arrasando nas telinhas, Flávia Alessandra (47) também arrasa como ser humano! Em 2020, no auge da pandemia no Brasil, a atriz decidiu criar um bazar virtual com roupas suas e de alguns amigos famosos, para reverter toda a renda para famílias que estavam passando por dificuldades.
Um ano depois do feito, Flávia celebra o sucesso da marca Fa For People que conseguiu ajudar mais de 300 família e principalmente crianças refugiadas beneficiadas pela ONG IKMR. Diante de tudo isso, a artista bateu um papo com a CARAS Digital e falou um pouco desse ano sensacional que se passou e o que o público pode esperar de novidades para o próximo ano.
Na verdade, a ideia de fazer um bazar veio muito antes da pandemia começar, porém, tudo fechou e o evento não pode mais ser presencial. Entretanto, a grave situação que a pandemia causou no país fez com que ela não adiasse mais seu sonho: "Eu já vinha separando peças para um bazar que ia ser presencial e quando veio a certeza que a gente não podia aglomerar, eu não quis esperar mais, porque era um momento que as pessoas que normalmente já precisam estavam mais necessitadas ainda"
A loira então decidiu correr contra o tempo e com a ajuda de alguns parceiros, ela desenvolveu uma plataforma digital para expor seus looks: "Resolvi desenvolver a plataforma junto com o pessoal da Evva que fizemos, mesmo com toda a burocracia, com tudo que necessitava, fizemos 'The Flash' e colocamos o bazar todo online com esse objetivo de ser beneficente."
"Deu muito trabalho, mas foi feito na base de reúne, conversa, vamos, vai, desenvolve... Foi tudo muito rápido que a gente conseguiu realizar, tive que abrir firma, parte contável, uma série de burocracias que giram no entorno, mas que agora que fez um ano a gente viu que valeu a pena.", continua ela.
A ONG escolhida para receber essa ajuda também não foi a toa. A IKMR já está na vida de Flávia há anos e vendo tudo ficar ainda mais difícil para as pessoas que eles ajudavam, foi a primeira odeia que a atriz teve: "É uma ONG que eu sou concelheira, sou vinculada há muitos anos, além de eu ser embaixadora da Brazil Fundation e acompanhar vários outros tantos projetos, eu sou concelheira da IKMR. A gente mais do que nunca viu a necessidade, o recuo das pessoas nas doações, a insegurança toda e por isso a gente destinou para a IKMR."
Além de peças que já foram de Flávia, a lojinha virtual conta com roupas que já pertenceram à Letícia Spiller (48), Vanessa Giácomo (38), Caio Castro (32), Vitória Strada (24) eOtaviano Costa(48). Ela revelou que alguns convites foram feitos, mas que muitas vezes, os próprios artistas que lhe procuravam para ajudar: "Teve quem ficou sabendo e perguntou: 'como é que eu faço?' e foi muito bem-vindo e entrou e teve quem eu estava mais próxima, tinha afinidade e perguntei, indaguei e quis participar! Ainda tem muita gente querendo vir. Eu seu que é um processo as vezes complicado. A gente no corre, corre, não consegue separar... Mas tem muita gente nessa fila falando: 'Vou separar, vou estar junto! Vou mandar sim!' Agora a gente abriu para terceiros, abrimos pro mundo, para outras pessoas poderem enviar, contactar a gente!"
Ela ainda ressaltou que esse projeto ainda está de pé justamente porque conta com a ajuda de muitos amigos e parceiros: "A gente entendeu que ele poderia sim se perpetuar, se outras pessoas aderissem e a gente conseguir ter essa plataforma de uma forma permanente, sempre ajudando alguma ONG, alguma organização. Nós fechamos agora essa etapa, fiz um ano com a IKMR e outro passo também já foi dado e agora a gente vai começar a atender outra ONG e assim por diante. A gente entendeu que é viavel ele funcionar com outras pessoas participando também."
Flávia seguiu falando os maiores prazeres que sente de estar a frente de um projeto tão bonito e importante: "As partes mais prazerosas são: Você ver esse ciclo saudável que as roupas entram, dessa filosofia de 'second hand', de roupas já usada, de brechó, de antiquário... Eu sou usuária há muitos e muitos anos, não só de itens pessoais como também pra minha casa, eu amo, são peças que já vem com história e é muito bom ver essas peças entrando nesse ciclo, de outras pessoas consumindo e usando. E melhor ainda é a gente entender que através disso, a gente está conseguindo ajudar tantas outras pessoas, tantas outras famílias. Foi muito gratificante ver o resultado final e a proporção que tudo tomou. Com tão pouco a gente conseguiu ajudar tanta gente!"
Quando falamos em cerimonia de comemoração, a atriz foi bem realista quanto ao fato da pandemia não ter acabado, mas não descartou a ideia de fazer uma live de aniversário da marca: "Eu não consegui nem ir até lá a nossa sede em São Paulo porque era um dia de semana e está muito difícil pra todo mundo se locomover, estar junto, sem segurança. Pra fazer o teste, é um custo. Então a gente acabou protelando a ideia de eu estar com as crianças, mas eu gostei da ideia, vou ver até se eu me organizo para fazer uma live."
Por fim, ela contou algumas novidades que estão vindo aí para o segundo ano da Fa For People: "Teremos novas ONGs, a gente está batendo o martelo aqui na que vai ser beneficiada agora, teremos sempre novas pessoas participando. Eu estou em um movimento contínuo de: 'eu recebo peças, entram e saem outras aqui do meu armário', então sempre teremos essa remessa de peças minhas lá. E a gente está com a linha premium lá também, que tem peças de marca, labels importantes, de peso, internacionais, que já é um diferencial pra gente, então estamos conseguindo atingir vários públicos agora."